Lula: “é preciso campanha para derrotar bancada do orçamento secreto”

                                            Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
             “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

 

 

A imprensa nacional repercutiu, no último sábado, 05, mais uma declaração do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o orçamento secreto. Em Porto Alegre, Lula afirmou hoje é preciso fazer “uma campanha ferrenha” para “derrotar a bancada do orçamento secreto”.

Por onde passa Lula faz campanha ferrenha contra o orçamento secreto. Aqui vizinho, em Salvador em 31 de março, alertou que o eleitor examine os candidatos para não votar em quem se posicionou favorável ao Impeachment de Dilma Rousseff e no Orçamento Secreto tratado por ele como imoral.

Alguns petistas históricos estão na expectativa. E agora? O que Lula dirá em Sergipe? Como pedirá voto para Rogério Carvalho, pré-candidato ao governo que deu o voto decisivo para a aprovação do orçamento secreto de Bolsonaro?

Tem petista apostando que: ou Lula não vem, ou vai encontrar uma maneira de pedir a Rogério Carvalho para não ser candidato para ajudar no sonho dele de vencer no primeiro turno. Lula vem fazendo acordos em alguns Estados que tem deixado os petistas arrepiados.

Até agosto, prazo final para os registros das candidaturas, muita coisa pode mudar. “Política é como nuvem. Você olha ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou’”. Frase do político, que era uma velha raposa mineira, Magalhães Pinto.


 


O professor de Direito Constitucional e de Direito Processual Penal, com vários livros publicados, Flávio Martins, depois de estudar o projeto do orçamento secreto postou nas redes sociais: “é um troço tão imoral, tão inconstitucional, uma legislação em causa própria, uma usurpação do poder constituinte, num triste conluio entre o Executivo e o Legislativo, que faz o “mensalão” parecer um furto de carteira.

 

 

 

 

 

SSP: apreensão e movimento silencioso para barrar na Justiça contra o que chamam de “usurpação da função pública oficializada” A SSP, através da Superintendência da Polícia Civil, publicou a portaria de número 007 autorizando, de maneira excepcional, o acesso de estagiários de nível superior e servidores legalmente cedidos à Polícia Civil ao Sistema de Procedimentos Policiais Eletrônicos, somente para fins de registro de Boletins de Ocorrências.

Um depoimento: “Nesse sistema, conseguimos ter acesso a todas as ouvidas, inquéritos, mandados de prisão, veja o nível de informações sensíveis que serão colocadas em mãos de pessoas que não são policiais, fora que num futuro próximo o que impede desses estagiários, cc’s de prefeituras entrem com ações de equiparação de função pública. Isso é usurpação de função pública oficializada…” O caso vai parar na Justiça. Aqui a portaria:Portaria Estagiário

 

 

Luizão Dona Trampi é condenado a quase 4 anos por homicídio e lesão corporal culposo. Como que alguns bolsonaristas dizem que querem acabar com a corrupção e apoia um “ficha suja” para o senado? E o deputado estadual Rodrigues Valadares – de extrema-direita – lança Luizão Dona Trumpi (José Luiz da Mota Cruz), como pré-candidato ao Senado pelo PMN sabendo que ele é inelegível e não está filiado ao partido? Ele é filiado ao União Brasil. Ou seja, a jogada foi para desmontar a chapa proporcional do PMN para federal e impedir candidatura do partido ao Senado. Um verdadeiro partido de aluguel.

 

 

 

 

 

Mistério infinito E hoje, 6, completa 17 semanas que o blog espera pacientemente as respostas do questionário que foi publicado neste espaço e enviado ao arcebispo de Aracaju, d. João Costa. É um mistério sem fim essas respostas. Será que o arcebispo não sabe as respostas? Até quando a falta de transparência do arcebispo continuará sendo um mau exemplo para o clero e os leigos e leigas de Sergipe? Quem foi que recebeu e qual o valor da comissão da venda do colégio arquidiocesano da unidade Farolândia? Relembre aqui as perguntas feitas ao arcebispo.

Nadando em dinheiro A pandemia da covid-19 deixou muita gente em situação quase de falência, principalmente no comércio e entre os profissionais liberais. Porém, a arquidiocese de Aracaju, por causa da venda de parte significativa do seu patrimônio, tem causado inveja a qualquer cidadão. Circula, na cidade de Aracaju, um boato de que a arquidiocese de Aracaju está prestes a fechar um contrato de aluguel do imóvel do antigo colégio arquidiocesano do bairro são José por 10 anos no valor mensal de mais de 100 mil reais.

Nadando em dinheiro II Isto mesmo, caro leitor: mais de 100 mil reais por mês durante 10 anos. Caso seja confirmado o boato, a partir de hoje os católicos de Sergipe já não precisam mais contribuir com o dízimo e nem fazer doações para a arquidiocese. Os empresários e os políticos também ficarão dispensados de ajudar a rádio Cultura e a arquidiocese para destinar as ajudas a outras instituições, pois a arquidiocese de Aracaju não precisará mais porque estará nadando dinheiro. Arrepare, Osmário.

Omissão É de causar vergonha a qualquer pessoa o silêncio do arcebispo de Aracaju, d. João Costa, sobre a morte de Genivaldo. Embora o caso tenha ocorrido em Umbaúba, território da diocese de Estância, a morte de Genivaldo ganhou projeção internacional. Genivaldo é pobre e não tem nenhum valor, pois a preocupação do arcebispo continua sendo outra. Nem a morte de Genivaldo foi capaz de sensibilizar o arcebispo. A arquidiocese continua sem pastor e o importante é manter as contas bancárias com o saldo bem volumoso. Omissão e covardia são pecados graves, d. João Costa.

Imagem da notificação postada nas redes sociais.


Notificação de desocupação Também circula nas redes sociais uma notificação de desocupação contra um venezuelano de nome Ramon que estava morando num imóvel da arquidiocese de Aracaju. Caso seja verídico o fato, o papa Francisco precisa ser avisado urgentemente sobre o que está ocorrendo na arquidiocese de Aracaju: está órfã de um pastor e os pobres não têm valor. Os excluídos que se virem. Segundo informação, o venezuelano teria colocado a arquidiocese na justiça alegando trabalho análogo à escravidão. Misericórdia.
Intervenção já! O papa Francisco precisa urgentemente intervir na arquidiocese de Aracaju antes que o estrago causado pelo ainda arcebispo de Aracaju, d. João Costa, no catolicismo sergipano seja irremediável. Que o embaixador do papa, o núncio apostólico, se apresse em investigar a situação e tomar as providências cabíveis no desgoverno da arquidiocese. Papa Francisco, a arquidiocese de Aracaju está órfã de pastor e precisa de um pastor com cheiro das ovelhas excluídas.

 

 

 

 

Juiz Gilson Felix dos Santos toma posse hoje como novo desembargador do TJS Hoje, 06, às 17h,  o Juiz Gilson Felix dos Santos toma posse no cargo de Desembargador toma posse como novo desembargador do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE). Ele foi promovido pelo pleno do TJSE no último dia 25 de maio, por unanimidade, pelo critério de antiguidade para substituir o desembargador Des. Osório de Araújo Ramos Filho, que se aposentou. A posse terá a transmissão pelo Youtube no canal tjsergipe.

 Magistratura Formado em Direito pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) na turma de 1980. Exerceu a advocacia de junho de 1980 a dezembro de 1989, sendo Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Sergipe. Ingressou na magistratura em 1989, atuando inicialmente na Comarca de Nossa Senhora da Glória. Em 1992 foi removido para a Nossa Senhora das Dores e, no mesmo ano, promovido por merecimento, para a Vara Criminal de Itabaiana. Atuou também no Juizado da Infância e Juventude e na Vara Cível de Nossa Senhora do Socorro. Em 2000 foi removido para a então 1ª Vara Privativa de Assistência Judiciária de Aracaju, transformada em 19ª Vara Cível de Aracaju em 2014, unidade onde judicou até o presente momento.

Convocação O magistrado Gilson Felix dos Santos foi Presidente da Associação dos Magistrados de Sergipe (Amase), no biênio 1984/1985, membro da Turma Recursal, Juiz Eleitoral e membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Foi Juiz Corregedor nos biênios 2003/2005 e 2011/2013 e Juiz Auxiliar da Presidência nas gestões da Desª Marilza Maynard e Cezário Siqueira Neto e inúmeras vezes convocado para substituir desembargadores.


Propriá: Prefeito e lideranças participam de ato em apoio as candidaturas de Fábio Reis e Jorginho Araújo No último sábado, 4, o Centro Esportivo José Silva, localizado em Propriá, ficou lotado por pessoas dos quatro cantos do município para o ato de apoio realizado pelo prefeito Dr. Valberto de Oliveira (MDB) as pré-candidaturas do deputado federal, Fábio Reis e de Jorginho Araújo, ambos do PSD.

Obras “Nós temos vivido momentos de felicidade! Em um ano e seis meses da minha gestão, estamos com um grande volume de obras para serem executadas e muitas que já foram entregues.Isso só foi possível graças ao deputado Fábio Reis, que desde o primeiro dia que eu assumi a prefeitura, tem feito de tudo e mais um pouco para contribuir com nossa cidade, enviando emendas para a educação, para a saúde e a infraestrutura, fazendo Propriá crescer. E, hoje, eu quero retribuir tudo que ele tem feito, o apoiando para que nos próximos anos ele continue nos ajudando”, destacou o prefeito Dr. Valberto.

Confiança Durante o evento, Fábio demonstrou gratidão pelo reconhecimento ao afirmar que esse é um fator determinante para saber que está no caminho certo. “Uma das coisas mais importantes para mim, é a confiança das pessoas, de saber que elas acreditam no meu trabalho e têm a certeza que eu e o Dr. Valberto temos a capacidade de mudar a cara dessa cidade. Por isso, venho buscando mais recursos, em Brasília, para trazer melhorias nas ruas por meio de pavimentações, na saúde e na educação, além de gerar mais empregos, como temos feito nesse tempo de gestão”, ressaltou o deputado.

Adesão do prefeito fortalece pré-candidatura de Jorginho Araújo De acordo com o prefeito Dr. Valberto, Jorginho assumiu compromisso com Propriá. “Conheço Jorginho. Fui eu que o procurei e pedi que ele adotasse Propriá. Conversamos e ele me disse: compromisso assumido é compromisso honrado. Sabemos a importância de trabalhar para um povo sofrido. E ele topou lutar comigo”, enfatiza Valberto. Para Jorginho, o encontro foi importante para fortalecer as relações políticas e pessoais entre todos os presentes. “Nossa reunião marca um momento primordial para a nossa pré-campanha. Agradeço ao amigo prefeito Dr. Valberto e seu agrupamento pelo apoio, confiança em nosso projeto e fiz questão de reafirmar meu compromisso com a cidade de Propriá”, afirma.

Parceria Jorginho também ressaltou as ações de Fábio em Propriá. “A parceria com o deputado Fábio Reis vai além da pré-campanha, é uma amizade de longos anos, uma pessoa que eu conheço de perto. Portanto eu sei de tudo que ele já fez por nosso Estado. Aqui em Propriá, por exemplo, ele já trouxe pavimentação, ônibus escolares, reformou ruas e vai continuar fazendo ainda mais, porque ele é extremamente comprometido e eu tenho muito orgulho em fazer parte dessa caminhada”, afirmou.

Parceria II Já o deputado federal Fábio Reis reforçou em sua fala reforça os motivos de apoiar e acreditar na pré-candidatura de Jorginho. “É um cidadão totalmente preparado. A cada dia que passa ele surpreende para o bem. Tem preparo, dinamismo, vocação e o desejo de também contribuir para o desenvolvimento de Sergipe”, pontua Fábio.

Laércio Oliveira prestigia abertura do Forró Siri e 7º Festival Josa, em Areia Branca O deputado federal e pré-candidato ao Senado, Laércio Oliveira (PP), participou, na noite do sábado, 4, de dois importantes eventos juninos. Um deles foi a abertura do tradicional Forró Siri, em Nossa Senhora do Socorro, e o outro foi o 7º Festival Josa, no município de Areia Branca, evento que é realizado pelo ex-vereador Gibran Ramos.

Confraternização Em Nossa Senhora do Socorro, Laércio foi recebido pelo prefeito Padre Inaldo, vereadores, secretários municipais e lideranças políticas. Também estiveram presentes o pré-candidato ao Governo do Estado, Fábio Mitidieri, os ex-prefeitos Zé Franco e Tonho da Caixa, e o vice-prefeito Manelito Franco. Antes de se dirigir ao local do evento, Laércio prestigiou a confraternização junina da Secretaria Municipal de Educação.

Areia Branca Em Areia Branca, Laércio participou do 7º Festival Josa, que resgata o forró tradicional e faz uma referência a um dos mais de importantes forrozeiros de Sergipe: Josa, o vaqueiro do Sertão, falecido em 2020. A cantora Joseane Dy Josa, filha do homenageado, foi uma das atrações, juntamente com Erivaldo de Carira e Cebolinha do Forró Bis. O organizador da festa, o ex-vereador Gibran Ramos, destacou a presença do deputado federal Laércio Oliveira no evento. “O deputado é um incentivador da cultura sergipana. À frente da Fecomércio criou o Forró na Praça, homenageou o artista Zeus no Sesc em Itabaiana, portanto a presença de Laércio é um incentivo para o festival”, disse.



Itabaiana: na Boleia com Saúde abre programação da Feira e Festa dos Caminhoneiros A programação da Feira e Festa do Caminhão iniciou no sábado (04) da melhor forma possível: cuidando da saúde dos caminhoneiros. Para isso, o Governo de Itabaiana, por meio da Secretaria Municipal de Saúde realizou o evento Na Boleia com Saúde.

Serviços Segundo o prefeito Adailton Sousa, a ação teve o objetivo de oferecer vários serviços aos caminhoneiros, que muitas vezes, por estarem nas estradas na maioria do tempo, acabam por não realizarem exames periódicos. “Na verdade, eles não têm nem tempo para suas famílias pela rotina de trabalho. Fico muito feliz de estar prefeito neste momento de festa e de valorização dos nossos heróis das estradas”, disse.

Ações O secretário da pasta, José Suelton, explicou quais ações foram ofertadas aos caminhoneiros. “Realizamos aferição de pressão, glicemia, jogos educativos, serviços odontológicos, testes de glicemia, exames de audiometria, além de exames de sífilis, hepatite e HIV. Além disso, também os caminhoneiros puderam se consultar com um urologista, visto que o índice de câncer de próstata na categoria é alto. O melhor remédio é a prevenção”, disse.

Memória Para Isaías Góis, caminhoneiro há 40 anos, o evento foi de suma importância. “Realizei vários exames. O município está de parabéns pelos serviços ofertados. Todos os municípios deveriam ter isso como exemplo”, afirmou. Kamila Santana, de Aracaju, também participou do Na Boleia com Saúde e assegurou ter superado a sua expectativa. “Itabaiana realizou um evento de grande porte voltado à saúde. Um momento que, com certeza, ficará na memória de todos que participaram. Tudo bastante organizado”, disse.

Caderno Saúde Retornou nesta segunda-feira, 6, o Caderno Saúde do Cinform on line, trazendo uma matéria sobre o avanço da varíola dos macacos no mundo e também um alerta para o aumento dos casos de Covid-19 no Brasil. O caderno, assinado pelo jornalista André Carvalho, ainda traz todas as semanas dicas de nutrição e uma homenagem aos profissionais de saúde. Vale a pena a leitura! Aqui:ASAUDE

 

 

SOLIDARIEDADE – CAMPANHA DO AGASALHO DO BLOG ESPAÇO MILITAR REALIZA A PRIMEIRA ENTREGA DAS DOAÇÕES NESTE DOMINGO, DIA 05, E INSTITUIÇÃO ASSISTIDA AGRADECE PELAS DOAÇÕES RECEBIDAS Na manhã de ontem,  05, o blog Espaço Militar, através do advogado Márlio Damasceno, realizou a primeira entrega das doações de agasalhos, casacos, roupas diversas, cobertores, edredons, lenções e roupas de cama, além de roupas infantis, que foram arrecadados. As primeiras doações foram entregues ao Centro Espírita Paz e Luz, situado em Riachão do Dantas, que tem como um dos membros o Juiz de Direito Dr. Manoel Costa Neto, cuja instituição faz um brilhante trabalho com pessoas carentes daquele município, sobretudo, da região da Serra de Palmares, há cerca de 09 anos, que é o local considerado mais frio do Estado de Sergipe, onde pessoas chegam a colocar bolsas plásticas na cabeça, mãos e pés para tentar amenizar o frio. Confira toda matéria e o vídeo de agradecimento aqui.

 

 



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OPINIÃO

Vacinas contra a Covid-19 Antônio Carlos Sobral Sousa*

Um reconhecido profissional liberal, que fora meu colega do curso Científico (atualmente, Ensino Médio) do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe, sugeriu que eu abordasse o tema das “Vacinas Experimentais” contra a Covid-19. Esta denominação tem sido utilizada por muitos negacionistas para passar desinformações a respeito dos imunizantes, a despeito de que os mesmos já tenham se constituído em estratégia essencial de combate à pandemia. As vacinas disponíveis em nosso país já foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo algumas liberadas de maneira emergencial e outras já com o registro definitivo. Vale ressaltar que toda droga, para receber o consentimento da Anvisa, deve passar por três etapas de investigação, para que sejam constatadas a eficácia, a segurança e a qualidade das mesmas. Os imunizantes contra a Covid-19 cumpriram todo esse ritual e encontram-se na fase de farmacovigilância, quando são acompanhados para o eventual surgimento de efeitos ou reações diferentes das observadas nas fases experimentais.

Todas as vacinas administradas no Brasil, demonstraram, também, excelente efetividade (resultado do tratamento no mundo real), sobretudo para os desfechos graves (internação ou óbito), com proteção que varia entre 83% e 99%, em indivíduos com idade de 20 a 80 anos. Estudo realizado no Brasil e recentemente publicado na Nature (DOI: 10.1038/s41591-022-01701-w) evidenciou, ainda, que a dose de reforço da BNT162b2 (Pfizer-BioNTech), aplicada seis meses após a segunda dose da CoronaVac (Sinovac Biotech), promoveu e expressiva efetividade de 92,7% contra a infecção e de 97,3%, contra hospitalização ou óbito pela referida virose.

Outra preocupação, largamente difundida nas mídias sociais, como forma de dificultar o programa de imunização, é o risco de efeitos adversos graves, sobretudo cardíacos, atribuídos a certos tipos de vacinas. Todavia, segundo estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) americano, publicado no periódico JAMA (May 24/31, 2022;327:1951), o risco de desenvolver miocardite e outras condições inflamatórias do coração após o uso de vacinas que utilizam tecnologia de RNA mensageiro (como a da Pfizer), é substancialmente mais baixa do que após a infecção pelo SARS-CoV-2, após análise de registros eletrônicos de 15, 2 milhões de usuários, de 40 sistemas de saúde dos Estados Unidos.

O desenvolvimento rápido e sem precedentes das vacinas, menos de um ano após a decifração da sequência do genoma do novo coronavírus, foi, indiscutivelmente, um triunfo científico, favorecido por intensa cooperação entre instituições, grande disponibilidade de voluntários, muita exposição ao vírus e, substancial investimento aplicado pelos países mais abastados, os quais detiveram a maior quantidade de imunizantes produzidos. Este último requisito foi motivo de um editorial publicado no icônico periódico New England Journal of Medicine (DOI: 10.1056/NEJMe2202547), alertando para a desigualdade mundial na distribuição das vacinas contra a Covid-19 apenas: 11% da população vacinável, dos países de baixa renda, recebeu pelo menos uma dose do imunizante. Este cenário pode propiciar o surgimento de novas variantes que, eventualmente, podem “driblar” a imunidade promovida pelas vacinas vigentes.

Portanto, para vencermos esta “Peste”, temos que confiar nas vacinas, que devem ser encaradas como um instrumento de benefício público mundial.

Finalizo citando Albert Einstein: “Toda a nossa ciência comparada com a realidade, é primitiva e infantil. No entanto, é a coisa mais preciosa que temos”.

*Professor Titular da UFS e Membro das Academias Sergipanas de Medicina, de Letras e de Educação/Publicado no JC do fim de semana.


OPINIÃO

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Faz 50 anos da ECO-72

– 5 de junho de 1972 –

“A Terra é a nossa casa e a Humanidade, a nossa Família.”

khalil Gibran (mutatis mutandis)

“De todos os seres vivos que há no Planeta Azul, o homem, por natureza, é o mais autodestrutivo.”

Clarkson Ramos Moura

“Alea jacta est!” (A sorte está lançada!)

Por ocasião da I Conferência Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em Estocolmo, Suécia, de 5 a 16 de junho de 1972, nasceu a então recém-germinada consciência de que a defesa e o melhoramento do Meio Ambiente humano-animal, como condição “condictio sine qua non” (condição imprescindível) para as presentes e futuras gerações vitais, se converteram na imperiosa, progressiva e irrenunciável meta a ser seguida e — totalmente alcançada — doravante, perpetuada. Tal percepção racional constitui-se no que, nos dias atuais, se convenciou chamar de “consciência ecológica”.

20 anos depois, a II Conferência Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada, no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992, pela Organização das Nações Unidas – ONU, contou com 178 delegados de países estrangeiros e 115 chefes de estado e registrou mais de três mil participantes, entre cientistas, técnicos e jornalistas. Daí em diante, esses importantes encontros formais e transnacionais, de chefes de estados, governantes, personalidades, especialistas interdisciplinares e dilentantes do meio ambientes passariam a ser cada vez mais frequentes, movidos por interesses comuns.

Consoante é notório, “meio ambiente” é uma expressão que compreende tanto a paisagem de uma região do Mundo, como as condições mínimas vitais das pessoas, animais e plantas. Em síntese didática, o “meio ambiente” encerra três setores: a biosfera, a hidrosfera e a atmosfera. a biosfera é a camada mais próxima à superfície da Terra, isto é, a região onde podem habitar os seres vivos. a hidrosfera é composta por toda a água existente na Terra. a atmosfera envolve a biosfera e hidrosfera, desempenhando, dentre outras funções, a proteção àquela dos raios solares.

Foi na segunda metade do século XIX, mais precisamente, em 1866, que o biólogo alemão Ernst Haeckel propôs a criação de uma disciplina mais específica, dentro da Biologia, para estudar, com mais profundidade, as relações dos seres vivos com o meio ambiente. Desse modo, surgiu a palavra “ecologia’, cuja etimologia vem de duas palavras gregas “oekos (casa) e “logos” (estudo). Até o século XX, essa disciplina ficou restrita ao âmbito acadêmico.

Deveras, nas últimas cinco décadas, ou seja, há meio século, as mais renomadas instituições de ensino e pesquisa multidisciplinares, a comunidade científica, as organizações não governamentais, as associações profissionais afins, os voluntários, os ativistas etc., de todo o Mundo, finalisticamente interligados com a premente, fascinante e coetânea temática em comento, não se têm cansado de alertar os agentes estatais, as sociedades civis, em suma, toda a Humanidade, contra o iminente, transcendental, escatológico e irreversível colapso — uma espécie de “big collapse” (grande colapso) — do planeta Terra, decorrente da irracional, incessante, gananciosa, insaciável, insustentável e autodestrutiva intervenção humana no seu único e disponível “habitat”, podendo, assim, torná-lo inóspito, deserto e estéril.

Tanto que, nos dias atuais, o que tem tirado o sono dos ambientalistas, inclusive dos demais atores pertinentes, é o “aquecimento global” da Atmosfera, provocado pela emissão de gases do famigerado efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), óxido nitroso (N2O), ozônio (O3), metano (CH4); pela prrsença abundante de “nuvens” de micropartículas poluentes das proliferantes e criminosas queimadas para desmatamento florestal; pela desmedida e tradicional expansão da pecuária (CH4, da flatulência dos rebanhos), diga-se de passagem, os dois últimos fatores resultantes do predatório e cobiçoso agronégocio. Aquecimento esse, responsável pelas rápidas mudanças climáticas, que, por seu turno, têm acarretado terríveis e irreversíveis consequências para os ecossistemas naturais e para nós, seres humanos.

Seja dito, os inúmeros e cada vez mais inusitados eventos climáticos que têm acontecido, ao longo dos últimos mais de dois e meio séculos, em todo o Mundo, trouxeram morte, sofrimento, medo, desilusão, desamparo, desalojamento, destruição, miséria, fome e privação, por intermédio de terremotos, ciclones, furacões, tufões, tornados, tempestades tropicais, “tsunamis”, vulcões e chuvaradas, que causaram verdadeiras catástrofes a serem jamais esquecidas.

Além dos indômitos e inevitáveis desastres naturais, propriamente ditos, outros episódios catastróficos, como doenças (epidemias e até pandemias), incêndios florestais, envenenamento em massa, guerras, enchentes de cursos d’água, aumento de temperatura, rompimentos de barragem, inundações e alagamentos de margem de córrego, canal e de depressão, deslizamentos de encosta, em áreas “non aedificandi”, desordenadamente ocupadas com a omissão normativa ou condescendência fiscalizatória do Poder Público, nos perímetros urbanos e urbano-rurais, em países terceiro-mundistas, à símile do Brasil, têm sido concausas de calamidades públicas cíclicas que hão feito inúmeras vítimas letais, bem como transformaram e continuam a atribular a vida de sobreviventes.

Eis, em breve e oportuna enumeração exemplificativa, alguns recentes casos trágicos que causaram mortes e prejuízos no Brasil: Petrópolis, RJ: 1988 (171), 2011 (73 mortes) e 2022 (178 mortes); Recife, PE: 1975 (104 mortes), 2022 (128).

A propósito, nunca, jamais, em tempo algum, ante os candentes e deletérios efeitos dos cada vez mais frequentes e apocalípticos eventos extremos, Mundo afora, concorrentemente naturais e humanos, da História das sucessivas gerações, as questões ambientais, meteorológicas e de desenvolvimento ecologicamente sustentável foram — como o são hordiernamente — urgentes, atuais, relevantes e imprescindíveis para sobrevivências da “Humanidade” e de sua insubstituível mantenedora, a “Mãe-Natureza”, no “Planeta Azul”.

Conforme não poderia ser diferente, os países mais poluidores, os mais ricos e os emergentes, são os principais responsáveis pela “Saúde da Terra”. Em 1997, esses países assinaram o “Protocolo de Kioto”, em que se comprometeram a reduzir, em 5%, as emissões de gases poluentes. Todavia, os Estados Unidos da América — o maior poluidor — retiram-se do acordo, tornando mais difícil a concretização do nobre propósito de um futuro mais saudável para os habitantes do nosso ameaçado Planeta.

Mais recentemente, de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2015, fora elaborado o chamado “Acordo de Paris”, um tratado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre a Mudança do Clima – CQNUMC, o qual dispõe sobre medidas de redução de emissão de gases do efeito estufa, a partir de 2020, para conter o aquecimento global abaixo de 2 °C, e, preferencialmente, em 1,5 °C, e reforçar a capacidade dos países de responder ao desafio, num contexto de desenvolvimento sustentável. O pacto foi negociado durante a COP21, em Paris, aprovado em 12 de dezembro de 2015, e assinado em 22 de abril de 2016. Mais uma vez, como era de esperar — os Estados Unidos da América, então presididos pelo ultradireitista e capitalista Donald Trump, na qualidade de signatário, bateram em retirada.

Aliás, para o bem do nosso Planeta e da Humanidade, o Governo de Joe Biden não só efetivou oficialmente o retorno dos EUA ao referido pacto multinacional, como também assumiu o compromisso de zerar a emissão de gases do “efeito estufa” do País, até 2050.

E mais, pela autorizada palavra de notórios biocientistas dos quatro quadrantes mundiais, reverbera a uníssona evidência metódica de que a avassaladora e imparcial Pandemia da Covid-19 tem, como uma irrefutável e palpavel concausa, a criminosa, medrante, indiscriminada e decidida degradação, pela insaciável e suicida ganância do Capitalismo irresponsável, dos imprescindíveis e decrescentes biomas primitivos do nosso Planeta.

Por elucidativo remate desta imperiosa e impessoal reflexão, faz-se oportuno ressaltar, de inescusável alerta, que, segundo preciso e sério monitoramento do respeitável e afamado INPE – Instituno Nacional de Pesquisas Espaciais — num exíguo intervalo de oito meses, uma considerável área, correspondente a 1 milhão de campos de futebol, foi desmatada na Amazônia Brasileira. O que corrobora a deliberada e maléfica “política” predatória do atual desgoverno deste País-Continente, prendado pela Natureza e, portanto, vocacionado para assumir a merecida e honrosa posição de protagonista do inadiável equilíbrio ecologicamente sustentável neste nosso “Planeta Azul”.

SOS às florestas e aos demais biomas brasileiros e mundiais!

Viva! o planeta Terra, nossa Casa!

Salve! Os ecocientistas, os ecologistas, os ambientalistas, os ativistas e os governantes comprometidos com a nobre causa do meio ambiente!

Abaixo! Os desgovernos predatórios do meio ambiente de todo o Mundo, a exemplo do atual e confesso inimigo-mor dos biomas deste nosso País!

PELO TWITTER

www.twitter.com/DomVicenteF Dizer “não estou nem aí para política” é a pior política. Ser humano é sempre feito de interesses, preferências, escolhas. No caminho, juntos, a gente educa o coração para que seja amoroso. Uma coisa é certa: maltratar os pobres e destruir a terra são pautas da política do diabo.

www.twitter.com/minc_rj

Entendo que maioria dos militares não é golpista, bolsonarista.
Parte relevante foi cooptada.
Os democratas ficam quietos porque Forças Armadas não são sindicato ou DCE.
Quem discorda é perseguido.
Devemos afirmar que golpistas são minoria cooptada, que Bolsovirus desonra as FFAA.

www.twitter.com/Iran_Barbosa

Em Umbaúba, num grito uníssono de JUSTIÇA POR GENIVALDO!
Resistiremos ao massacre do nosso povo!


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

06/06: 13º dia do Assassinato de Genivaldo. Placar da Impunidade será diário até que os responsáveis sejam processados e punidos exemplarmente. Este pequeno espaço fará a parte dele. Faça a sua Também! Justiça por Genivaldo!

 

 

 




Frase do Dia
“Há opiniões que nascem e morrem como as folhas das árvores, outras, porém, que têm a duração dos mármores e do mundo.” Marquês de Maricá.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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