Osmário comenta política sergipana
24/08/2002
O ex-deputado Fabiano Oliveira ainda não deu o ar da graça no programa eleitoral gratuito na televisão. Conversas de bastidores dão conta de um boicote liderado pelo deputado federal Ivan Paixão. Fabiano, pelo que se sabe, estaria disposto a cumprir as exigências da coligação, mas não tem acordo.
Inovação
O candidato a deputado federal João Fontes mostrou uma maneira diferente de fazer campanha. Pelo que se tem visto, ao mesmo tempo em que “vende seu peixe” na televisão, faz a linguagem dos mudos e surdos com as mãos. É mais um filão explorado pelo atuante candidato.
Carona
O pessoal que cuidou da visita de Ciro Gomes a Aracaju ficou fulo da vida com uma candidata a deputada. Sem convite, pegou carona em todos os momentos e se deu bem. Muita gente mais próxima do presidenciável acabou ofuscada pela candidata. Uma coisa!
Lindas mulheres
Com mais de cem carros, os amigos do deputado Jorge Araújo irão sair, às 10h do domingo, em carreata rumo à praia de Atalaia. O reboque de cavalo do deputado que vem sendo usado em sua campanha será um atrativo a mais: em vez do quadrúpede, quatro lindas mulheres. Uau!
Marqueteiro nato
O médico Chico Rollemberg entende e bem de marketing. Contou um colega seu do tempo do Atheneu ao colunista que Chico, uma certa feita, numa conversa com colegas de sala de aula, revelou ser bom na arte da propaganda, quando fez lotar o cinema da cidade de Laranjeiras. No cartaz de um filme de bang-bang que ninguém na cidade sabia de nada da produção cinematográfica, escreveu: soco pra peste.
Originalidade
O carro plotado do candidato a governador pelo PAN, Adelmo Macedo, é algo de provocar emoção. O veículo, um Fusca velho, caindo aos pedaços, e a plotagem feita com fita crepe da pior qualidade. Melhor um só carro para chamar atenção do que frotas e mais frotas sem provocar emoção. Grande professor Adelmo!
Rôla
Ontem, o Zé Simão, da “Folha de São Paulo”, falou do Rôla em sua famosa coluna. E por falar nele... o candidato a deputado federal José Ribeiro, popular “Rôla”, disse que há várias campanhas eleitorais ele utiliza o apelido, que vem de 30 anos atrás, quando inventou em Maruim uma cachaça, e muito saborosa, a Rôla. Entrevistado pelo Fábio Henrique, na rádio Atalaia, na manhã de ontem, sobre a possível proibição pelo TRE do seu apelido, ele disse que seu advogado o instruiu para não comentar nada sobre o assunto e no final da conversa a hilária despedida: “Meu amigo Fábio Henrique, obrigado por ter recebido Rôla e aos ouvintes, Rôla neles, Rôla não vai sair da campanha, Rôla já está dentro e vai continuar dentro”. Arrepare!