Dalvacir Azevedo: “Só a luta muda a vida”
04/10/2002
No ano de 1978, Dalvacir Azevedo assumiu o seu primeiro emprego, passando a atuar no movimento sindical, trazendo já a experiência do movimento estudantil e comunitário. Participou da criação da CUT - Central Única dos Trabalhadores - em 1983 e da criação dos sindicatos da área do serviço público, depois da promulgação da Constituição de 1988, sindicatos estes organizados a partir das associações recreativas do serviço público. Foi militante e filiada ao PT e, em 1994 participou da construção do PSTU - Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado, sendo dirigente deste até o momento. Militante nas greves do serviço Público, especialmente da Previdência e Saúde, Dalvacir participou das manifestações pelas Diretas Já, pelo Fora Collor, no Plebiscito contra a Dívida externa e Contra a ALCA. “Como militante socialista acredito que não conseguiremos mudar a realidade do país através do voto ou da atuação no parlamento. Entendemos que só a luta da classe operária é capaz de mudar a vida do povo brasileiro. Enquanto militante de um partido socialista, a candidata espera do cargo de Senadora da República a oportunidade de defender projetos de interesse da classe trabalhadora e dedicar toda a organização e estrutura ao dispor das lutas de classe, contra toda forma de opressão”, diz Dalvacir.
PORTAL INFONET - Qual a principal função de um senador?
DALVACIR AZEVEDO - A principal função de uma senadora é decidir sobre políticas públicas. O PSTU defende o não pagamento da Dívida Externa e a dedicação de todo o Orçamento da União à implementação de políticas públicas de saúde, educação, reforma agrária, moradia, emprego e renda para os trabalhadores.
PI - Quais as suas intenções no Senado?
DA - Defender a classe trabalhadora, e especialmente lutar contra o acordo de Livre comércio das Américas - projeto que só atende aos interesses dos imperialistas.
PI - Como senador, que setor do Estado será tratado como prioridade em seu mandato?
DA - O setor que terá prioridade em nosso mandato é a classe operária e tudo que traga melhoria para ela. Em Sergipe, como em todo o Brasil, existe uma grande carência no atendimento dessa classe, o Governo dedica as verbas públicas em sua quase totalidade ao atendimento da burguesia, a exemplo do escândalo do PROER e outros onde o dinheiro da saúde e da educação é canalizado para atender necessidades de grandes empresários.
PI - Quais as suas propostas para os municípios sergipanos?
DA - Que todos parem de pagar a dívida externa e interna e dediquem todas as verbas arrecadadas nos municípios ao atendimento das necessidades dos seus munícipes com saúde , educação, moradia, reforma agrária , emprego e renda. Só a luta muda a vida!