O que vai rolar!
23/09/2002


Há quem diga por aí que campanha eleitoral é a coisa mais erótica que existe. Com o início do horário político, estou começando a acreditar nisso. Pode observar, entre novas caras e "velhas raposas" há uma dose de erotismo no ar. Quer um exemplo? Então segura essa: Tem Rôla no horário político! Não dá para segurar, é de rolar de rir.

Mas, falando sério, vamos deixar o Rôla de lado, ou seja lá como você prefira colocar. O horário político é muito importante. O eleitor deve aproveitar para observar com mais atenção os candidatos. É certo que muitos discursos são "batidos" e não empolgam nem o mais fiel dos eleitores. Apesar disso, devemos estar de olho na propostas e, principalmente, nas promessas de campanha. Algumas pessoas chegam até a gravar entrevistas e pronunciamentos dos candidatos, para depois cobrar o compromisso assumido. O que é lamentável. A palavra de um político não deveria chegar a esse nível de credibilidade.

Por isso, o eleitor deve pensar duas, três, quantas vezes for preciso, no momento de dar o seu voto. Até porque, o próprio ato de votar já será complicado nessa eleição. Já não basta a verticalização, que trocando em miúdos transformou-se numa salada de frutas partidária, ainda vamos ter mais uma novidade. Sergipe será um dos poucos lugares a realizar a eleição com a nova máquina de votação. Não precisa ser nenhum Nostradamus para sentir que essa vai ser a votação mais confusa dos últimos tempos, um verdadeiro abacaxi. Até a cola, tão combatida nos tempos de colégio, virou moda! Também, com tantos nomes e números, é preciso dar um jeitinho brasileiro, não é verdade?

Quanto ao horário político, vamos aguardar os próximo capítulos. Espero que os candidatos não apelem para a baixaria e falem mais sobre suas propostas. Mas, até o dia seis de outubro, muita água vai rolar e muitos Rôlas vão agitar essa campanha.

* Por Lucas Maxwell, bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal de Sergipe.