O apoio do PMDB a Marcelo Déda (PT), na disputa do governo do Estado, pode provocar baixas na legenda ou na administração estadual. O deputado federal Jorge Alberto é do entendimento que os secretários de Cultura, José Carlos Teixeira, e o de Industria e Comércio, Tácito Faro, “se quiserem permanecer na administração estadual, até por uma questão ética e de coerência, terão que deixar o partido”. 

Ele também adiantou que os dois representantes peemedebistas na Assembléia Legislativa, Marcos Franco e Garibaldi Mendonça, “passarão a ter posição de independência frente ao Governo do Estado”. À medida que o partido decidiu se aliar política e eleitoralmente ao PT também aqui no Estado, não há mais sentido continuarmos participando da administração do PFL e nem integrando a bancada governista na Assembléia, explicou Jorge Alberto.   

O acordo firmado entre o PMDB e o PT prevê a inclusão do partido no chapão (coligação proporcional) para deputado federal e estadual, que também envolve PCdoB, PTB, PL e PSB e a indicação de Benedito Figueiredo para a primeira suplência do candidato a senador, Zé Eduardo Dutra.

Jorge nega ter havido inclusão de cargos na prefeitura de Aracaju ou no Governo Federal. “Não existiu nada além do acordo político”, argumentou. O apoio do PMDB à candidatura de Déda levará mais sete minutos para o horário eleitoral petista nesta campanha.

O PMDB terá um candidato a deputado federal, o próprio Jorge Alberto, e três estaduais: Garibaldi Mendonça, Ruy Dórea e Nelson Araújo.

Por José Araújo

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