Ao final da palestra que fez para os integrantes da Sociedade Médica de Sergipe, na tarde de quinta-feira, o ex-alcaide Marcelo Déda recebeu uma declaração de voto inesperada: o presidente da Somese, dr. Roberto Gurgel, garantiu seu voto a ele.

Neste almoço, Déda apresentou o seu programa de governo para a área de saúde e fez logo uma revelação com o objetivo de acabar a boataria: não vai acabar o IPES, vai, isto sim, reestruturá-lo, mas essa não é uma tarefa rápida. Cutucou, então, Sua Excelência, o dr. João: “Foi no seu segundo mandato que dr. João criou dificuldades para o IPES extinguindo a contribuição do Estado”.

Aliás, onde quer que estivesse, o dr. João deve ter sentindo as alfinetadas do candidato da Oposição: “Não conheço nenhum estudo sobre os resultados, positivos ou negativos, do projeto Chapéu de Couro”. Oppps!

A quem cobrava do petista alguma posição com relação ao momento político cheio de escândalos, Déda saiu-se melhor que um Wagner Tiso da vida (aquele que disse que tinha que haver escândalo mesmo, senão o PT não governava): “O Brasil teve uma baixa estação de inteligência. É preciso retomar os debates de nível de modo a oferecer ao povo novas idéias e propostas”.

Por Ivan Valença