Os slogans falam pelos candidatos
28/08/2006


Vocês sabem de quem é "Todo mundo fala bem"? Pois é de Pedrinho Valadares, o ex-Secretário de Turismo, novamente candidato a deputado federal. Bom, pelo menos é isso que reza o seu lema de campanha, o seu “slogan”.

Nestas eleições, estes dísticos não estão tão criativos quanto antes, mas ainda servem para identificar os candidatos. “Esta você conhece, este você confia”, diz o dr. Carlos Magno, ex-prefeito de Estância e candidato a deputado estadual.

Jorge Lisboa garante que tem “coragem para mudar”. “Sou de coração”, afiança o dr. Rogério Carvalho – o que quer que isso queira dizer.

Se Garibalde Mendonça é “o deputado da gente”, Pedro Firmino pede que o eleitor “vote certo, acredite em quem trabalha”. Pode ser que o eleitor também acredite, mas André Moura é da tese que “Sergipe merece”. Nicodemos Falcão compromete-se, com o seu lema, em “liberdade e trabalho por Sergipe”. 

Da voz amiga ao vote sim

“Uma voz amiga” é Claudia Andrade. “A escolha certa” é a de Walker Carvalho, na sua recondução à Assembléia Legislativa. Mas, “não deixe calar essa voz”, suplica Gilmar  Carvalho. Quem é “amigo e competente” e por isso mora “no coração da gente”, deve votar em Luiz Mitidieri.

Há os amigos também: dra. Angélica Guimarães é “a médica amiga” e João das Graças “um sertanejo amigo”. Se o Capitão Samuel é “nosso representante”, Susana Azevedo é “a nossa deputada estadual”, embora “nossa família vota” em Tânia Soares.

“Meu voto é para quem trabalha”, incendeia Valmir Mendonça. Ele é de Lagarto, como se sabe, mas, como muitos outros candidatos não declara de onde vem, exatamente. A não ser o prof. Wanderlê: “Sou amigo de São Cristóvão”.

“Prá quem ama Sergipe”, vota em Maria do Carmo ao Senado. “Sua luta faz a diferença”, garante Nilson Lima. O slogan de Valadares Filho é até meio pobre: “Quem é Valadares vota”. E quem não tem Valadares no nome não vota não, é?

Nubem Bonfim saiu dos estúdios da televisão para ser “o deputado do consumidor”. É conhecido também como “o homem do martelo”. Se Mendonça Prado é “um voto consciente”, o apelo de Eduardo Amorim é mais incisivo: “Vote sim, meu federal é Amorim”.

Por Ivan Valença