Brasmarket rebate acusações de ineficiência das suas pesquisas
25/08/2006


Representantes do Instituto Brasmarket fizeram declarações rebatendo as acusações de ineficiência em suas pesquisas que resultaram na proibição pela Justiça Eleitoral para divulgação das mesmas em Sergipe.

 

Os levantamentos foram registrados no TRE com os números 16/2006 e 17/2006. Para suspender ambos, a coligação 'Sergipe no Rumo Certo' alegou que há problemas de metodologia, "quando privilegia apenas algumas regiões do Estado em detrimentos de outras". E afirma que a divulgação das pesquisas, supostamente nesta quarta (23), traria "grave perigo de dano irreparável".

Responsável pela decisão do registro que proíbe a divulgação do levantamento 16/2006, o juiz auxiliar José Anselmo de Oliveira anota que a pesquisa "tem de se revestir de boa técnica e de forma a não criar situações que possam apenas induzir o eleitorado de forma enganosa".

O mesmo trecho da decisão do juiz Oliveira se repete literalmente na decisão da desembargadora Célia Pinheiro Silva, responsável pela proibição da pesquisa 17/2006.

Representantes rebatem acusações


O diretor-presidente do instituto, Ronald Kuntz, rebate as acusações. Diz que o instituto adota procedimentos "reconhecidos internacionalmente" para realizar os sorteios dos locais a serem consultados. "A Brasmarket tem 100% de acerto nos resultados do segundo turno das eleições de 1998. Uma proeza e um recorde jamais igualado por nenhum instituto brasileiro", diz Kuntz.

Sua advogada, Márcia Mellito Arenas, afirma que as pesquisas somente se realizarão entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro e entre os dias 15 e 19 de setembro. E, que, portanto, não procede a argumentação. 

 

Com base em informações do site UOL