Uma campanha sem bandinha - Ivan Valença
11/08/2008


A campanha política deste ano deverá entrar para a história como a “campanha do velório”. Aquela alegria que se via antes, por exemplo, numa passeata não vai acontecer porque o Tribunal Regional Eleitoral proibiu o uso de bandinhas nas passeatas. Então, as caminhadas que hoje se vêem pelos conjuntos mais parecem uma trajeto rumo ao cemitério e não a um palanque político. Elas ocorrem numa mudez impressionante.


Também não tem mais o colorido de antes. O uso de camisas com o nome, o número e o partido dos candidatos também foi proibido. É bem verdade que o candidato Almeida Lima tem abusado disso, mas adotando estratégia para fugir do flagrante: as garotas que vestem sua camisas ficam no local pré-determinado apenas 10 a 15 minutos, depois se deslocam para outro lugar. Já tem candidato a prefeito tentando flagrá-lo, com máquinas fotográficas e filmadoras, mas nada conseguiu até agora.


Já nas caminhadas do dr. alcaide, Edvaldo Nogueira, o Ministério Público anda de gravador em punho e filmadoras para flagrar excesso. É preciso ser muito comedido para não sair chamuscado na campanha deste ano. É uma situação difícil, braba mesmo...

Por Ivan Valença