Pauta continua trancada na Câmara
05/11/2008


Câmara de Aracaju
A falta de quorum adiou mais uma vez a votação do projeto que trata do veto do prefeito Edvaldo Nogueira à emenda apresentada pelo vereador Elber Batalha (PSB) à Lei de Diretrizes Orçamentárias, prevendo reajuste do teto da Requisição por Pequeno Valor (RPV) e do projeto que regulamenta a abertura do comércio aos domingos e feriados.  A expectativa é de que as votações ocorram na sessão desta quinta-feira, 6.

Mesmo a bancada do prefeito sendo maioria na Câmara de Vereadores,  representantes do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Aracaju(Sepuma), acreditam na derrubada do veto e lutando pela retirada do quórum nas sessões.  “Hoje só tinham dez vereadores no plenário, o presidente Sérgio Góes não vota e jamais Emmanuel Nascimento iria votar contra o prefeito”, destaca o presidente do Sepuma, Nivaldo Fernando.

A emenda apresentada pelo vereador Elber Batalha(PSB) à Lei de Diretrizes Orçamentárias(LDO), prevê o reajuste do teto da Requisição por Pequeno Valor(RPV), destinada ao pagamento de danos causados pelo município em até 60 dias sem a necessidade de recorrer a precatórios.

Elber Batalha é autor do projeto que foi vetado pelo prefito
Comércio


Já os comerciários não gostaram de ter o projeto que regulamenta a abertura do comércio aos domingos e feriados, adiado para esta quinta-feira.  O projeto foi elaborado pelo Sindicato dos Comerciários de Aracaju e assinado por 16 vereadores. Apenas Vinícius Porto, Juvêncio Oliveira e Nitinho não assinaram.  “Nós não somos contra a abertura do comércio aos domingos e feriados, lutamos pela regulamentação, para que os estabelecimentos possam abrir em datas comemorativas a exemplo do Natal, Dia das Mães, dos Pais, das Crianças e não vamos permitir a exploração dos trabalhadores”, explica o presidente do sindicato, Ronildo Almeida.

Ele disse que uma pesquisa realizada pelo sindicato, aponta que 70% dos aracajuanos estão a favor da regulamentação. “Não se trata de retrocesso. O aracajuano não é bobo. Tudo tem limites. A categoria está cansada de esperar a votação. Por que os vereadores não votam.  A quem interessa?”, indaga Ronildo.