Vladimir explica o apelido Jeguinha
22/10/2008


O desembargador federal Vladimir Souza Carvalho, hoje, por conta do cargo, morando em Recife, deve sentir imensas saudades de sua terra, Itabaiana, da qual é um dos mais importantes historiadores. Ele mandou, via e-mail, o seguinte comentário a respeito de uma nota aqui divulgada:

“Meu caro Ivan. É acerca do apelido de Luciano Bispo. Não é Jeguinho, como foi colocado em sua coluna do último domingo, no JC. É Jeguinha, no feminino, apelido nascido na década de 70, no Estádio Presidente Médici, em Itabaiana, quando Luciano atuava como ponta-direita na preliminar dos jogos do Itabaiana. Luciano tinha uma jogada característica: lançado na ponta-direita,corria com a pelota até a linha de fundo para efetuar o centro. Pois bem. Como corria com muita velocidade, a torcida, já presente ao Estádio Presidente Médici, se alevantava e gritava, incentivando-o. O sr. Olívio Lima (Olívio Breu), pai de José Rivadálvio Lima, assessor legislativo, ao assistir a uma dessas corridas, comentou: - Parece uma jeguinha. E aí o apelido pegou.

No meu livro “Apelidos em Itabaiana”, registro, entre os políticos, o apelido no composto: Luciano Jeguinha, embora seja também pronunciado como Jeguinha. Contudo, decorridos já muitos e muitos anos, o apelido quase não é pronunciado, servindo apenas de ironia quando o resultado das urnas em Itabaiana não lhe é favorável. Além do capim, a que você se refere, anote-se que, na primeira vez candidato, em 1982, Luciano perdeu. Um adversário, então, colocou um jegue na carroceria de um caminhão, e foi desfilar com o animal na cidade, como motivo de gozação.

Por fim, não me consta que o apelidado se irrite com o apelido.

São alguns esclarecimentos acerca do apelido, dado o interesse que a matéria me provoca, sem perder de linha o projeto de lançar, em breve, uma segunda edição de “Apelidos em Itabaiana”, bastante ampliada”.

E a gente aguarda com expectativa, claro...