O evento, que foi mediado pelo jornalista Casimiro Neto, teve cinco blocos de duração. No primeiro os concorrentes puderam apresentar as suas propostas livremente em um tempo de dois minutos.

O segundo bloco, reservados às perguntas dos jornalistas foi o mais tumultuado. Através de um sorteio era definido qual jornalista perguntaria e a que candidato. Nesse sistema, dois dos jornalistas convidados, Rita de Oliveira e Adiberto Souza, sentiram-se lesados na resposta dos candidatos Anderson Góis e Almeida Lima, respectivamente.

Ambos pediram direito de resposta, que não foi concedido pela produção. Já o jornalista Jozailto Lima, sorteado para perguntar a Edvaldo Nogueira, se recusou a formular um questionamento a um candidato ausente. E fez questão de mostrar o seu desapontamento pela falta do prefeito.

Nos dois blocos seguintes os concorrentes fizeram perguntas entre si. Os questionamentos giraram em torno de tema como saúde, educação, transporte, urbanização e cultura. O último bloco foi dedicado às considerações finais.

De forma geral, no debate da Assembléia Legislativa, que só contou com a participação de dois deputados, os candidatos apresentaram mais propostas do que no anterior, restrito a trocas de acusações entre eles.

Público ficou restrito a poucos convidados

Anderson Góis (PCB) enfatizou a educação e a necessidade de melhorias nessa área, principalmente na educação fundamental. Falou ainda da criação de uma secretaria de meio ambiente, assim como de uma Universidade pública municipal.

Almeida Lima propôs cobrir os canais da cidade, assim como construir hospitais da mulher e da criança. Baseou suas propostas em três eixos: social, econômico e urbano. Enfatizou a criação de 15 novas avenidas com o objetivo de resolver os problemas do trânsito assim com a educação em tempo integral.

O candidato do DEM, Mendonça Prado, tem em comum com o candidato Almeida Lima a proposta de criar os hospitais para setores específicos da população, assim como a escola em tempo integral. Para a saúde, aposta na interligação das unidades de saúde.

Vera Lúcia, do PSTU afirmou que seu programa se constitui como uma alternativa aos demais. Criticou o processo eleitoral, o qual considerou como anti-democrático. Voltou a falar da estatização do transporte público. Questionada sobre seus planos para cultura, criticou a política de pagamento e de valorização dos artistas sergipanos, que, segundo ela, não conseguem viver da sua arte. Destacou que se eleita vai torna o pré-caju uma festa pública, já que ela se apresentaria como uma festa excludente.

Por Letícia Telles