Olavo Cavalcanti: coodenador do tele-eleitoral

Com a proximidade do dia das eleições, a procura pelo tele-eleitoral, serviço disponibilizado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE) para tirar dúvidas dos eleitores, aumentou bastante. São em média 200 ligações por dia, fora os e-mails enviados e a procura pessoal. Lideram a lista de dúvidas as mudanças de seção de votação e as denúncias de carros de som.

Embora seja possível procurar o serviço para tirar dúvidas relacionadas a questões de propaganda política, os eleitores que desejem fazer denúncia são orientados a recorrer ao Ministério Público, já que esse não é possível realizar esse procedimento pelo tele-eleitoral.  O coordenador do programa, o analista judiciário Olavo Cavalcante, atribui esse aumento a grande divulgação que foi feita da existência desse serviço, além do maior esclarecimento do eleitorado.

“A cada ano notamos uma procura maior. Creio que as pessoas estão entendendo a importância do voto e buscam maiores informações sobre como exercer esse direito. Com a aproximação do dia cinco de outubro surgem muitas dúvidas, principalmente com relação ao exercício do voto no dia do pleito, passando pelo que é permitido ou não”, disse o coordenador.

Além de tirar suas dúvidas  pelo número 3259-3551, o eleitor também pode comparecer a um dos pontos do tele-eleitoral, que ficam localizados nos Centro de Atendimento ao Cidadão (CEAC) , localizados na terminal rodoviário Governador Rollemberg Leite (rodoviária nova) ou no Shopping Riomar. Uma equipe composta de oito pessoas se reveza para atender aos cidadãos.

Nesses locais o eleitor pode conseguir esclarecimentos  em relação a legislação e jurisprudência de propaganda eleitoral, calendário, dados referentes às seções, locais e endereços de votação ou ainda sobre o número e a situação do título eleitoral. Também é possível fazer questionamentos sobre justificativa do voto, eleitores que se encontram no exterior, documentos que devem ser utilizados para votar ou ainda os atos preparatórios para os trabalhos de votação.

Por Letícia Telles