TRE inicia geração das mídias utilizadas nas urnas
16/09/2008


Nessa etapas os dados são gravados no flash card
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deu início na manhã de hoje, 16, à cerimônia de Geração das Mídias, que prossegue até amanhã. Nesses dois dias, mais de 15 pessoas trabalham retirando os dados da rede de computadores e gravando em um dispositivo chamado flash de carga, que é lacrado e posteriormente inserido na urna. Também são preparados os disquetes e os cartões flash de votação.

Nessa etapa a prioridade é a gravação no flash de carga com todos os programas e dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Neles são inseridas as tabelas dos candidatos, que contêm nomes, partido, número, coligação, lista dos eleitores e dados da seção. No disquete são gravados os códigos referentes a cada urna e no flash de votação as fotos dos candidatos.

A cerimônia de geração das mídias é aberta a toda a sociedade. Foram convidados para participar os partidos políticos, entidades representantes dos direitos civis, além da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Todo o processo de geração dos programas está sendo acompanhado pelo promotor de justiça  Félix Carballal Silva e pela juíza Elvira Maria de Almeida. O promotor ressaltou a importância da fiscalização e da participação de todos para a construção de uma eleição cada vez mais democrática, enfatizando que é com esse intuito que o Ministério Público participa de todas as fases do processo.

Promotor Félix Carballal
No final da cerimônia de geração das mídias, que termina amanhã, 17, terão sido preparados 429 flash de carga e 4.220 flash de votação. Após isso, todo esse material é lacrado e só será aberto na próxima sexta-feira, 19, quando uma nova cerimônia, a de “carga e lacração das urnas” terá início.

O secretário de tecnologia da informação do TRE/SE, José Carvalho Peixoto, informou que até as 18h de amanhã todos os dados já estarão gravados nos seus respectivos cartões e toda essa etapa concluída. Esse ano os programas utilizados pelo TSE trazem uma mudança no sistema operacional utilizado, que passou para Linux, o que, segundo o secretário, vai dar ainda mais segurança e transparência ao processo.

Por Letícia Telles