Servidores de S. Cristóvão alegam exoneração
11/09/2008


Augusto César, promotor de São Cristóvão
Apesar de o prefeito Jadiel Campos afirmar que apenas dispensou os cargos de comissão e suspendeu os contratos temporários para uma avaliação, na manhã de hoje, 11, três mulheres entraram com uma ação no fórum de São Cristóvão contra a prefeitura municipal. As três, que possuem contratos temporários, alegam que receberam um ofício na tarde de ontem, 10, com a informação de que estavam exoneradas dos seus cargos.

Elas não quiseram se identificar com medo de sofrerem represálias, mas ressaltaram o sentimento de revolta. “Estava trabalhando normalmente e fui simplesmente avisada que não deveria voltar mais, tudo feito sem nenhum aviso prévio”, falou Maria de Lourdes*.

Já a servidora Ângela Santos* se disse perplexa com a situação. "Não faço campanha para ninguém nem manifesto voto. Tenho cópia do meu contrato para provar que estava trabalhando em situação totalmente regular”, disse.

O promotor da comarca de São Cristóvão, Augusto César Leite de Resende, falou que até agora apenas essas três mulheres prestaram queixa, ressaltando que a situação delas estará resolvida até amanhã. O promotor ressaltou que é proibido exonerar, demitir ou ainda remover qualquer servidor público, o que caracteriza as 660 pessoas que estão prestando serviço temporário emergencial na cidade de São Cristóvão. Esses servidores poderão trabalhar normalmente até o dia 31 de outubro, quando serão substituídas pelos aprovados no concurso realizado no dia 17 de agosto. 

* Os nomes utilizados nessa matéria foram alterados para preservar a identidade das pessoas.