Alunos assistem a programas educativos

O projeto Eleitor do Futuro, de execução do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE), já está na sua última etapa. Realizado com alunos da 5ª a 8ª série ou do 6º ao 9º ano de 26 escolas estaduais, a iniciativa visa preparar futuros cidadãos para o exercício consciente do voto. Das instituições de ensino envolvidas, sete já receberam o projeto e passaram por todas as etapas que o compõem.

O Eleitor do Futuro é dividido em quatro ações, todas executadas diretamente nas escolas. A primeira delas é feita através da interação entre professores e alunos com a exibição de vídeos produzidos pela TV Cultura em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  Os vídeos trazem dez episódios que abordam questões sobre conscientização política de

Votação fictícia

forma didática. Após a exibição os temas tratados são discutidos em sala de aula.

Na segunda fase é feita a exposição 'A gloriosa conquista do voto' do Centro de Memória da Justiça Eleitoral. As imagens apresentadas fazem referência à evolução dos direitos políticos no Brasil e ao processo eleitoral com um todo.

As últimas etapas são feitas de forma conjunta através da apresentação de um DVD no qual foi gravada a peça 'O povo tem poder, quer ver?', encenada por funcionários do TRE. A peça traz uma mensagem de mudança exercida através do voto em uma comunidade organizada, que utilizou o seu direito para conseguir melhorias para os moradores.  A quarta e última fase é realizada no mesmo dia com uma eleição fictícia na qual os alunos podem escolher entre dois candidatos.

Na avaliação de uma das executoras do projeto, Ada Cristiane Campos, os resultados estão sendo bastante satisfatórios. “Acredito que os futuros eleitores estão conseguindo assimilar a mensagem. Na eleição fictícia que realizamos, colocamos um candidato honesto e um desonesto. Em todos os locais o honesto ganha. Isso prova que eles estão desenvolvendo um espírito crítico”, ressaltou.

O projeto eleitor do futuro foi idealizado no ano de 2000 pelo TSE. Em Sergipe, começou a ser desenvolvido em 2004 com três escolas de Aracaju. Nos anos seguintes, o projeto foi adaptado à realidade de Sergipe, aumentando a sua atuação através do número de escolas e alunos.