Segundo suplente pede revisão de mandato de Tânia e Gilmar
29/08/2008


Já começou a ser discutido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o mandado de segurança impetrado pelo segundo suplente do Partido dos Trabalhadores (PT) Gilton Santos Freire. No documento é pedido que uma das vagas para deputado estadual, originadas com o afastamento de Ana Lúcia Vieira (PT) e Rogério de Carvalho (PT), seja destinada ao segundo suplente.

A alegação é que com o afastamento de Ana Lúcia para a secretaria de Assistência Social e de Rogério para a de Saúde, as vagas foram indevidamente destinadas a Tânia Soares (PC do B) e Gilmar Fagundes Carvalho (PSB), primeiros suplentes da coligação. No mandado de segurança Gilton Santos pede o afastamento de um dos deputados, já que segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a vaga pertence ao partido e não à coligação.

O processo já passou pelo Ministério Público, tendo sido apreciado pelo Procurador Paulo Guedes, que se posicionou pela negação do pedido. A relatora do Mandato, juíza Iolanda Santos Guimarães, deu parecer similar ao procurador. Agora o processo será apreciado pelo juiz Edmílson Pimenta.  

A Equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria da deputada estadual Tânia Soares para saber o posicionamento dela com relação ao caso. A deputada informou que não quer se pronunciar sobre assunto, apenas vai esperar que a Justiça julgue o recurso.