Brasil, 2004. Direção de Sandra Werneck e Walter Carvalho. Produção de Daniel Filho. Roteiro de Fernando Bonassi e Victor Navas. Edição de Sergio Mekler. Direção de Fotografia: Walter Carvalho. Música de Guto Graça Mello. Cia. Prod.: Lereby Produções, Globo Filmes, Cineluz Produções e Columbia Pictures. Distr. nos cinemas: Columbia Pictures. Elenco: Daniel de Oliveira, Marieta Severo, Reginaldo Faria, Andréa Beltrão, Leandra Leal, Emílio de Mello, Cadu Fávero, André Gonçalves, Arlindo Lopes, DuduAzevedo, André Pfefer, Eduardo Pires, Maria flor, Fernanda Boechat, Pierre Santos, Maria Mariana e em participação especial Débora Falabella.

Sinopse – A vida louca, a vida breve que marcou o percurso profissional e pessoal de Cazuza, do início da carreira, em 1981, até a morte em 1990, aos 32 anos. O sucesso com o Barão Vermelho, a carreira solo, as músicas que falavam dos anseios de uma geração, o comportamento transgressor e a coragem de continuar a carreira, criando e se apresentando, mesmo debilitado pela Aids. A trajetória de um artista para quem o tempo não pára.

Apreciação – A tão aguardada cine-biografia de um dos mais populares nomes da Música Popular Brasileira, apesar de uma carreira breve. A produção de Daniel Filho parece extremamente bem cuidada, o que estranha é que o filme tenha dois diretores. Um é a já experiente Sandra Werneck, autora de comédias como “Pequeno Dicionário Amoroso” e “Amores Possíveis”. O outro é Walter Carvalho, um dos melhores diretores de fotografia do cinema brasileiro contemporâneo. São 30 anos de carreira e mais de 30 longas-metragens no currículo, incluindo obras como “Terra Estrangeira”, “Central do Brasil”, “Abril Despedaçado”, “Lavoura Arcaica”, “Carandiru”, “Amarelo Manga”.

Fique de Olho – Em Daniel de Oliveira, um novato em cinema, que faz o papel-título. E é impressionante a semelhança dela com o biografado. Ele pode ser, sem dúvida, a grande revelação cinematográfica deste ano.