Grupo feminino de choro se apresentará pela primeira vez em Aracaju

O grupo se apresentará em Aracaju pela primeira vez (Foto: Facebook/GrupoChoronas)

O Festival Quinta Instrumental, edição especial do projeto desenvolvido pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), trará à praça General Valadão, no Centro, no último dia da programação, dia 21, o primeiro grupo de choro composto exclusivamente por mulheres do Brasil: o Choronas.

O grupo tem 25 anos de trajetória e notabilizou-se tanto pela virtuosidade de suas componentes, Maicira Trevisan (flauta), Ana Cláudia César (cavaquinho), Paola Picherzky (violão de 7) e Miriam Capua (percussão), quanto pela incorporação de outros ritmos tipicamente brasileiros às suas composições, experimentando com a riqueza que a música brasileira oferece.
O grupo foi fundado em São Paulo, em 1994, por musicistas com formação erudita, mas apaixonadas pelo choro, gênero da música popular brasileira surgido no Rio de Janeiro, no século XIX.  A mistura dos universos distintos é uma preocupação constante.
“Desde que o Choronas foi fundado nós temos a preocupação com a inovação, não apenas por ser o primeiro grupo de choro feminino, mas com a atenção a pesquisa, a música que a gente faz, os arranjos próprios, então é um estudo constante. Desde que que nos juntamos temos a premissa de lançar um tipo de canção com o nosso perfil”, explica a musicista Paola Picherzky.
No fundo, as composições autorais ou as versões rearranjadas são homenagens à própria cultura musical do país, ressignificando a tradição e incorporando novos elementos e influências. “Seria injusto se a gente tocasse só um tipo de música brasileira, pois há tanta riqueza musical produzida aqui.  Fazemos questão de incorporar no nosso instrumental. Isso é muito interessante, porque o nosso repertório se torna muito diverso, mostrando o colorido da música popular brasileira”, ressalta a musicista Ana Cláudia César.
O grupo se apresentará em Aracaju pela primeira vez e traz consigo a expectativa de encontrar um público caloroso, que queira embarcar na miscelânea de sensações que as canções preparadas no repertório podem trazer à tona.
A animação se dá também pela oportunidade de acessar um local diverso, com suas próprias particularidades, tanto de público quanto de outros artistas que se apresentarão. “A diversidade e a pluralidade na música e na cidadania é o que a gente mais está precisando hoje. Quanto mais a gente poder mostrar, distribuir e contribuir com vários tipos de música, com uma grande diversidade de artistas, mais vamos enriquecer o que fazemos”, destaca Paola.
Programação
No sábado, dia 21, o projeto apresenta também o sanfoneiro sergipano Lucas Campelo, o saxofonista paulista Derico, que fez parte do sexteto do extinto do Programa do Jô, além do grupo Chorosas.

Com informações da PMA 

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