Desde que o filme de 1999, “Matrix”, faturou 480 milhões de dólares só no mercado americano, esperava-se a seqüência do êxito dirigido pelos irmãos Larry e Andy Wachowski. Mas, a Warner não fez só uma seqüência, mas duas. Portanto, o que chega aos cinemas agora é o “filme do meio”, enquanto “Matrix Revolutions” ficou para lançamento a 7 de novembro próximo. Os dois filmes foram feitos simultaneamente a um custo de 300 milhões de dólares – tal como a trilogia “O Senhor dos Anéis”. Quando podem os estúdios americanos preferem investir maciçamente e num só filmagem. Evitam, por exemplo, que os cachês de atores e diretores cheguem ao espaço. Arredios à Imprensa, os irmãos Wachowski não têm dado entrevista sobre o filme deles. Não foram nem mesmo ao lançamento em Cannes, quando o produtor Joel Silver concedeu as entrevistas tradicionais. Foi quando revelou que os irmãos prepararam Matrix como uma trilogia mas tinham dúvida do sucesso do primeiro filme porque achavam que ele não seria bem entendido pelo grande público, devido a mistura de religão, filosofia, pop art e arte marcial. A fórmula, como se sabe, deu certo e eles desenvolveram os outros dois filmes com um pé no que de mais audacioso tem a história em quadrinhos. Fica difícil resumir a “história”, ou “estória”, que está na tela, mas digamos que os humanos, à frente Neo, Morpheus e Trinity, preparam-se para uma nova revolta das máquinas que querem destruir o planeta Zion. Pode não haver muita história na tela (igualzinho ao segundo “Senhor dos Anéis”) mas há um extraordinário tratamento estético e efeitos especiais sem fim que tornam o espetáculo desde já um filme “cult”. A ver, portanto. Fique de Olho – É filme para se encher a vista. Talvez o momento sublime, para os amantes do filme de ação, seja o momento em que Neo luta com o personagem Smith, multiplicado por cem. Keanu Reeves, Laurence Fishburne, Carrie-Anne Moss, Monica Belucci, Lambert Wilson, Hugo Weaving, Jada Pinket Smith formam um elenco ímpar. Site Oficial