Mostra Panorama do Cinema Mundial – O Grande Chefe
(Direktoren for Det Hele). Dinamarca/Suécia/Alemanha/França, 2006. Direção e Roteiro de Lars Von Trier. Proução de Meta Louise Foldager, Vibeke Windelev, Signe Jensen. Edição de Molly Marlene Stensgard. Direção de Fotografia: Automavision. 99m., 16 anos. Cia Produtora: Zentropa Productions, Slot Machine, Lucky Red, Memfis Film, Pain Unlimited GmbH, Liberator Productions, Trollhattan Film AB, Orione Cinematográfica, Zik Zak, Film i Vast, Sveriges Television, Det Danske Filminstitut, Nordisk Film, Icelandic Film Center e Filmstiftung North Rhine Westphalia. Distr. no Brasil: Califórnia Filmes. Com Jens Albinus, Peter Gantzer, Fridrik Thor Frioriksson, Benedikt Erlingsson, Iben Hjejle, Henrik Prip, Mia Lyhne, Casper Christensen, Louise Mieritz, Jean Marc Barr, Anders Hove, Sofie Grabol. 
Gênero – Comédia
Sinopse – Dono de uma empresa de Tecnologia de Informação usa um chefe fictício para receber as broncas do que dá errado. Agora que ele quer vender a empresa, os compradores exigem negociar com o grande chefe. Um ator é contratado para ser o tal chefe, mas a medida que as negociações avançam ele se sente manipulado num jogo que testa sua moral.
Apreciação – Um dos mais importantes cineastas da Dinamarca, Trier cultiva um lado exótico: ele detesta viajar, principalmente de avião, por isso raramente vai a festivais acompanhar seus filmes. Para a estréia deste “O Grande Chefe”, ele abriu uma exceção: foi de carro até a Cannes, mas voltou para casa imediatamente. Dono de uma filmografia exemplar, ele é um dos autores do manifesto “Dogma 95”, pelo qual os artificialismos de um filmes ficam inteiramente alienados. É de sua autoria obras como “O Elemento do Crime”, “Ondas do Destino”, “Os Idiotas”, “Dançando no Escuro”, “Dogville” e “Manderlay”.
Fique de Olho – Em Iben Hjejle. A beleza e o talento salvam-na do nome complicado. Já filmou até em Hollywood.
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Por Ivan Valença