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Familiares foram à delegacia pedir justiça (Foto: Portal Infonet) |
Familiares do jovem de 17 anos David Philip Motta Santos [morto durante ação policial] estiveram na manhã desta segunda-feira, 14, em frente à Delegacia de Homicídios para reivindicar apuração e agilidade na morte do jovem.
Com cartazes, os familiares reclamaram da demora na apuração do crime e pediram justiça. Eles contaram com o apoio de Lídia Anjos que é integrante do Movimento Nacional de Direitos Humanos. A ida dos familiares à delegacia era para acompanhar a ouvida dos três policiais militares envolvidos no crime. No entanto, a ouvida teve que ser remarcada para o dia 18, pois segundo a delegada Tereza Simony, o advogado dos réus não pôde comparecer a ouvida.
Vanusa da Mota, mãe de David estava inconformada com a situação. “O sentimento é de revolta, porque já se tem quatro meses da morte do meu filho e até agora a justiça não foi feita. Além disso, eles continuam dizendo que nosso filho possui atitudes indecentes, e isso não é verdade”, conta.
O cabo Djalma Lima Santos, pai do garoto, também participou do ato. “Esse ato é para mostrar que não esquecemos o caso e não vamos deixar impune, mas temos que acreditar que a justiça vai ser feita”, acredita.
Para o advogado da família do adolescente, Thiago Oliveira, a família aguarda que os acusados sejam indiciados. “Uma coisa é você dizer vamos investigar, outra é dizer o que aconteceu inclusive maculando e manchando a imagem do adolescente que nunca teve nenhuma passagem por qualquer espaço de delegacia. Estão querendo construir uma tese de que ele era um mostro, em tese, para justificar uma atitude absurda feita com uma pessoa desarmada que estava com uma chave no bolso e tomou um tiro na cabeça e foi executado. Já são quatro meses, a gente está esperando que eles sejam indiciados e depois a família vai procurar um representante do Ministério Público para que faça a denúncia porque eles têm que ser levados a um júri popular”, pede.
Entramos em contato com o relações públicas da Polícia Militar, mas não obtivemos êxito. Continuamos à disposição pelo 2106-8000 ou pelo jornalismo@infonet.com.br
Entenda
O jovem foi morto a tiros em uma ação policial no conjunto Parque dos Faróis no município de Nossa Senhora do Socorro, no mês de março deste ano.
Por Aisla Vasconcelos
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