PF prende suspeito de vender anabolizantes e falsificar remédios

 

Veículo foi apreendido em uma das residências (foto: PF/SE)

A Polícia Federal de Sergipe (PF/SE) deflagrou na manhã desta terça-feira, 20, a segunda fase da Operação Narke. As equipes policiais realizaram buscas em dois endereços em Aracaju resultando na prisão em flagrante de um indivíduo, bem como na apreensão de anabolizantes de origem estrangeira, embalagens vazias, rótulos de produtos farmacêuticos de controle especial de nome ‘oxandrolona’, um veículo e artefato explosivo. 

De acordo com a assessoria de comunicação da PF/SE, no momento da abordagem, o suspeito tentou destruir seu aparelho celular na tentativa de ocultar provas.

Além de comprovar a comercialização dos produtos proibidos, de origem estrangeira e sem registro na Anvisa, as investigações indicaram que o conduzido falsificava medicamentos, ou seja, vendia a substância ‘melatonina’ como se fosse ‘oxandrolona’.

Os policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Aracaju/SE. Os envolvidos responderão pelos crimes de contrabando e falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de capitais, previstos no Código Penal Brasileiro.

Segunda fase

A Operação de hoje teve o objetivo de obter elementos de prova e desarticular organização criminosa responsável pela prática de crimes de contrabando, corrupção e falsificação de medicamentos e tráfico de drogas em Aracaju. Esta etapa investigativa foi viabilizada a partir da análise do material apreendido durante a primeira fase da operação policial, ocorrida em 18 de julho deste ano.

O trabalho investigativo teve início em outubro de 2018 e confirmou que um dos investigados atuava na distribuição de anabolizantes no estado de Sergipe, enquanto outro elemento era o responsável pela distribuição de drogas sintéticas em festas de música eletrônica.

Estima-se que o grupo tenha movimentado valores superiores a R$ 200 mil somente no ano de 2018.

Com informações da Ascom PF/SE

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