Fafen (Foto: Petrobras) |
Um vazamento de 7 metros cúbicos de óleo em duto que interliga as plataformas de produção PCM-5 e PCM-6, no Campo de Camorim, localizado a aproximadamente 10,3 km da costa de Aracaju foi confirmado em nota pela assessoria de comunicação da Petrobras. De acordo com o documento o vazamento começou na manhã desta quinta-feira, 23, e depois de corrigido permanecem com equipes de mergulho monitorando a área.
“A estrutura organizacional de resposta para emergências foi acionada e embarcações estão no local realizando o recolhimento e a dispersão mecânica do óleo. E os órgãos competentes foram informados”, diz a assessoria, ressaltando que não houve vítimas e que todas as medidas estão sendo adotadas para minimizar impactos ambientais.
O Sindipetro AL/SE afirma que o fato é reflexo da falta de investimentos nas áreas de manutenção e de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS). E reforçam que o problema de manutenção das plataformas vem sendo denunciado sistematicamente pelo sindicato.
"Diante dessas denúncias e das nossas exigências foi criada uma comissão tripartite, com representantes do sindicato, do Ministério Público do Trabalho e Emprego (MTE), e da Petrobrás. Conseguimos obrigar a empresa a sanar alguns problemas que colocam em risco a vida dos trabalhadores, porém ainda existem muitas demandas, como a necessidade constante de manutenção", ressalta o diretor do sindicato, Stoessel Chagas (Toeta).
Fafen
O Sindicato denuncia também que outro vazamento ocorreu nesta sexta-feira, 24, na Fábrica de Fertiliantes Nitrogenados de Sergipe, FAFEN-SE. Foi identificado um vazamento de ácido na bomba 441 da Planta de Sulfato e Amônio. Ele informa que o vazamento foi contido, porém a situação no local continua com altos riscos e outros poderão acontecer.
"Temos insistido e brigado pela contratação de pelo menos mais um técnico de segurança. Porém, nem essa, nem as demais exigências do sindicato foram atendidas. A situação é que a vida dos trabalhadores da Fafen está sob ameaça de possíveis tragédias nessa planta que podem ser evitadas. A única explicação para que a administração da Petrobras continue ignorando a necessidade de aplicar as medidas de segurança que já foram apontadas, é porque existe essa política de desinvestimento. Ou seja, não direcionam recursos para isso porque as prioridades são outras", afirma Toeta.
A assessoria de comunicação da Petrobras em Sergipe informa que aguarda a confirmação da nota sobre esse acidente na Fafen.
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