Uma das atrações mais aguardadas pelo público que prestigiou a abertura do Forró Siri foi a banda paraibana Capim Cubano. Nos últimos anos, o sucesso e reconhecimento do grupo cresceram vertiginosamente, pelos quatro cantos do país. Pouco antes de subir ao palco, o vocalista Yegor Gómez concedeu uma rápida e animada entrevista à equipe de jornalismo do Portal Infonet. Confira os melhores momentos do bate-papo:
Yegor Gómez
Portal Infonet - Esta é a segunda vez que vocês participam do Forró Siri. Como é voltar ao evento?
Yegor Gómez - Maravilhoso. Quando recebemos o convite, ficamos bem gratos e felizes com a oportunidade. É sempre bom voltar a um lugar onde somos queridos. Está chovendo e mesmo assim o pessoal veio curtir.
Infonet - Vocês fazem um som mais ligado à música latina e caribenha. Por que tocar numa festa de forró?
YG - Pode não parecer, mas a música latina e o forró nordestino têm muita coisa relacionada. A cúmbia, som tradicional da Colômbia, e o nosso xote possuem em seus arranjos muita animação. São ritmos quentes e que fazem o povo dançar, independente do tipo da festa. A diversão é o que vale.
Infonet - Vocês conquistaram um espaço de destaque também no Sudeste do Brasil, mas por quais dificuldades passaram?
YG - O começo é difícil pra todo mundo e as dificuldades são várias. Mas para nossa surpresa não enfrentamos preconceito por ser do Nordeste ou coisa do tipo.
Infonet - A banda é da Paraíba, considerada como celeiro do forró. Como você analisa o forró sergipano se comparado ao do seu Estado de origem?
YG - Sergipe não deixa a desejar em absolutamente nada. Aqui tem arrasta-pé em praticamente todas as cidades, sempre com muita alegria. O povo contribui muito para isso. Eu costumo dizer que não há pessoas mais simpáticas do que baianos e sergipanos (risos).
Por Allan Nascimento e Bruno Monteiro