Nos bastidores dos shows, técnicos e produtores não param
Por trás do glamour e da diversão dos shows, dezenas de profissionais trabalham incansavelmente para que tudo funcione sem erros...
27/06/2009 - 01:32

Produtores técnicos da banda Cavaleiros do Forró
Por trás do glamour e da diversão dos shows, dezenas de técnicos, roadies, motoristas, seguranças e produtores trabalham incansavelmente para que tudo funcione sem erros. Distantes da família e respirando entre um show e outro, eles se unem para superar as dificuldades.

“São quase dois meses e meio na estrada. Praticamente todo o dia temos entre dois e três shows, é muito corrido”, diz Gustavo de Oliveira, integrante da produção técnica da banda Cavaleiros do Forró, em um dos poucos momentos de descanso.  “Geralmente só paro mesmo quando estamos no ônibus”.

O mais difícil é o tempo longe de casa, pior para os que deixam filhos e companheiros. Por outro lado, a gratificação é enorme: “Nossa, vale muito à pena! Nos dedicamos bastante e nossa maior recompensa é o carinho dos fãs”, diz Diogo Freire, produtor executivo da Cavaleiros, há  quatro meses longe da família. O percussionista Renato Lopes concorda: “Apesar das dificuldades, quando subo ao palco e vejo o público esqueço todo o resto. É muito gratificante!”.

Fábio, roadie da Fórró Fantástico, no palco com a banda.
Entre as preocupações dos bastidores estão os riscos de choque, curto circuito, atentado contra os músicos e vocalistas e até mesmo as estradas mal asfaltadas. “Temos muito medo de acidentes! Viajamos muito e várias estradas estão em péssimas condições”, reclama o roadie Fábio Andrade, da banda Forró Fantástico. “A segurança vem sempre em primeiro lugar. Precisamos sempre agir com cautela, principalmente em shows tumultuados”.

Fábio acha ruim lidar com as distâncias entre um show e outro: “As viagens longas são bastante cansativas e estressantes, mas precisamos trabalhar. Além disso, a alegria que recebemos dos fãs supera tudo! Nosso maior cuidado é fazer sempre um bom trabalho e fazer com que tudo saia o mais perfeito possível”.

Por Marianne Heinisch e Carol Madureira

 


 

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