Ponto da Prevenção distribui 4 mil camisinhas por noite
Além de preservativos, estande montado pela Secretaria Municipal de Saúde no Forró Caju distribui material informativo...
27/06/2009 - 00:39

Ponto da Prevenção fica ao lado do palco Luiz Gonzaga
No passo agarradinho do forró, não é difícil que o clima esquente. E é por isso a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) montou na estrutura do Forró Caju o Ponto da Prevenção. No local, estão sendo distribuídos preservativos masculinos e femininos e também material informativo sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

O ponto fica localizado ao lado esquerdo do palco principal do evento, o Luiz Gonzaga. A expectativa da SMS é distribuir mais de 25 mil camisinhas nos oito dias da festa junina da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA). A cada noite de Forró Caju trabalham quatro voluntários da secretaria, organizações não-governamentais e Federação dos Bandeirantes.

Segundo a coordenadora do Ponto da Prevenção nesta sexta-feira, Antônia de Pádua, a camisinha feminina tem sido bastante procurada. Ela destaca ainda que os porta-preservativos distribuídos pela equipe estão atraindo muitas pessoas. “Aqui dentro tem três camisinhas. Além disso, muita gente adota o porta-preservativo para colocar celular e dinheiro”, disse.

Primeiro filho do casal Fábio e Jane nasceu quando ela tinha 16 anos
A primeira coisa que o agente administrativo Fábio Santos fez ao receber o seu porta-preservativo foi apertá-lo para checar se lá dentro estavam mesmo as camisinhas. “Eu já vim pegar camisinha aqui outro dia e também procuro o material informativo. Mais pessoas deveriam vir até aqui buscar informações”, afirmou.

A esposa dele, Jane da Silva, também destacou a importância do Ponto da Prevenção. “Deveria ter um local como esse em todo evento que reunisse um público grande. Todas as pessoas precisam ter acesso à camisinha e informação, principalmente os jovens, para evitar gravidez indesejada e se prevenir contra as DSTs”, pontuou.

A cantora de forró de 29 anos disse ainda que se ela tivesse mais informação talvez não teria sido mãe aos 16 anos. “Fui mãe adolescente e isso não foi fácil. Antigamente não era tão fácil assim ter acesso a espaços como esse Ponto da Prevenção”, finalizou Jane da Silva.

Por Carlos Lordelo

 


 

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