Claudia Gardinally, Robson Rafin e Marta Lins, vocalistas da Forró Fantástico

A ideia é ambiciosa: se tornar uma banda de forró de fama nacional, título que poucos grupos alcançaram. Surgida em 2006, a banda Forró Fantástico já gravou dois DVDs - um no ano passado, durante o Forró Caju. Uma das vocalistas, Marta Lins, e o produtor Arenes Mendonça, conversaram com o Portal Infonet sobre o trabalho, objetivos e o nome inusitado da banda.

Portal Infonet – De onde saiu o nome “Forró Fantástico”?
Marta Lins – “Fantástico” é no sentido de mágico, diferente, revolucionário.
Arenes – Quando começamos a tocar, na época que a banda ainda não tinha um nome, as pessoas diziam ‘Nossa, vocês são fantásticos!’. Aí ficou.

Infonet - De onde surgiu a idéia de criar a Forró Fantástico?
Marta – Ela veio de um dos músicos e do produtor (Arenes). Eles sempre quiseram montar uma banda.

Infonet – A banda tem formação bastante recente. Como vocês fazem a inserção no mercado?
Marta – Começamos com um trabalho bem humilde, para o povo. Nos inserimos no mercado através de um repertório diversificado, misturando músicas nossas, principalmente, e de outras bandas. Houve uma aceitação muito grande... Na verdade estamos mais presentes fora do estado: na Bahia, Pernambuco e Alagoas.

Infonet – Quais são as influências da banda?
Marta – Não temos influências.
Arenes – Temos o nosso próprio estilo. Hoje em dia tudo é copiado... Nós fazemos a nossa própria música.

Infonet – O que vocês fazem para atingir o objetivo de ser uma banda com fama nacional?
Arenes – Fazemos isso com músicas inéditas, melhorando a cada dia a produção musical e contratando bons músicos.

Infonet – Em meio a tantas bandas de forró que surgem, como vocês fazem para conquistar espaço?
Arenes – Compomos boas letras de música e temos um repertório diversificado. Tocamos pagode axé, arrocha, forró... Por isso que é ‘Fantástico’.

Infonet – Qual é a música mais conhecida de vocês?
Arenes – ‘Tarde demais’, ‘Vai ser fantástico’ e ‘Instinto Selvagem’, que é a mais tocada na FM Sergipe.

Por Marianne Heinisch e Carol Madureira