Na área destinada à Praça de Alimentação do Forró Caju, os freqüentadores do "Arraiá Bar" têm opções no cardápio mais do que propícias à esta época. Pode-se escolher uma porção de ‘Luiz Gonzaga’, ou de ‘Zé Ramalho’, ou os tira-gostos nomeados com ‘Amorosa’ ou ‘Genival Lacerda’. Essa foi só mais uma maneira de incrementar o São João dos frequentadores da festa, encontrada por 13 estudantes de Direito da Universidade Tiradentes (Unit), que se formam no fim deste ano.
Edson Campos
A primeira foi montar o próprio bar com a intenção de arrecadar fundos para a festa que comemorará o fim de um importante ciclo na vida dos acadêmicos. “Ano passado nós vendemos numa barraca menor. Percebemos que era um negócio rentável e que podíamos ousar ainda mais”, explica um dos sócios, o estudante Edson Campos. O investimento inicial veio de outra idéia com o mesmo objetivo: a realização de um congresso nacional de direito.
Edson explica ainda que todos os detalhes foram pensados em comum acordo. “Nos envolvemos em tudo: desde a venda até a decoração, o que nos rendeu, através da prefeitura, o título de bar mais bem decorado do Forró Caju”, conta. No local estão dispostas 28 mesas, ao preço de R$ 100 cada uma com direito a uma rodada de cerveja. “Para amanhã, já temos 90% de reservas”, acrescenta.
"O nosso diferencial está na pessoalidade", garantem os estudantes
Ainda de acordo com o formando, o lucro estimado está dentro das expectativas e os preços do produtos não foram pensados de modo a exacerbá-lo. “Muita gente está elogiando o nosso serviço e estamos muito empolgados com o trabalho”, informa. Para Edson, o diferencial está justamente no atendimento, “que é feito com maior pessoalidade”.
Um dos clientes do local, Senedilson Nascimento considera a atitude dos estudantes como positiva: “É um modo interesante de financiar a formatura, que é algo ta almejado quanto o cargo que eles aspiram”, diz. Nascimento, que está no bar pela segunda vez, explica ainda que o bar é muito familiar e que isso pesou na hora de pensar se pagaria ou não pela reserva da mesa. “Além disso, tem a questão da segurança e do conforto”, explica.
Por Diógenes de Souza e Carol Madureira