Portal Infonet - Como você avalia a recepção do púbico esta noite?

Tato - Maravilhosa. Se apresentar aqui é sempre uma experiência maravilhosa. É gratificante ver um público tão animado e hospitaleiro. Vejo em Sergipe uma aproximação bem sincera entre artista e público. No Forró isso é ainda mais evidente, por toda a tradição que o estado preserva.

Infonet - Durante o ciclo junino, as bandas de forró estão em intensa atividade. Como vocês têm lidado com essa rotina mais dinâmica?

T -  Da mesma forma. Estamos sempre viajando para fazer shows, mas reconhecemos que foi preciso ser mais organizado nos últimos doze dias, período em que fizemos quinze shows.

Infonet -Vocês são classificados como forró universitário. Isso é correto?

T - Isso na verdade foi um rótulo que nos deram. Eu não sei dizer de onde vêm o termo, mas o que buscamos fazer é o forró pé-de-serra. O forró mais cultural, que mestres, como Luiz Gonzaga, nos deixou.

Infonet - Ao contrário de grandes bandas de forró, vocês não vieram de estados do norte ou nordeste, mas sim de São Paulo. Como vocês se aproximaram do forró?

T - Sempre gostamos muito do que é original no eixo cultural de São Paulo e procuramos  diversificar. Isso nos levou a conhecer e apreciar o forró. O resultado dessa união de amigos que queriam conhecer coisas novas se transformou nisso aqui. (risos)

Por Matheus Fortes