transparencia


Vendedores de lanches têm saldo positivo ao final do evento
Os comerciantes agora podem desarmar suas barracas em ritmo de xote, xaxado e baião, após a boa venda dos lanches

Maria José da Silva veio do Siqueira Campos todos os dias para vender churrasquinhos (Fotos: Felippe Araújo/Infonet)
Comer durante o forró recompõe as forças dos que não se cansam de cantar e dançar. Em virtude disso, nada mais apropriado que ir a barraquinha mais próxima e comer uma tapioca recheada, um cachorro quente, ou, se achar que dançar de barriga cheia não dá certo, pode optar por um simplório espetinho de churrasco.

Após doze dias de muita alegria, os vendedores que estão comercializando lanches terão também muito o que comemorar. Os lanches, que são a salva-guarda de todo festeiro depois de dançar muito, vendiam rapidamente em todos os dias, pelo menos é o que diz Maria José da Silva, que via seus espetinhos de churrasco durarem só até 1h da manhã: “Estou muito satisfeita! Sempre vendi aqui desde a primeira edição e só tenho visto a clientela crescer. Todos as barracas daqui estavam cheias na maior parte do tempo”, disse ela.

Certo que o espetinho foi o lanche mais consumido pelo público que veio à praça de eventos Hilton Lopes nos últimos doze dias por ser um lanche pequeno, de rápido consumo, os seus adeptos optaram em diversas vezes pelos de  picanha, frango ou linguiça. Para a vendedora Ana Cristina Moraes, os lanches mais tradicionais também foram procurados. Entre eles, bolos salgados, empadas e bolos de chocolate ou cenoura.

Ana Cristina Moraes costuma vender bolos salgados e doces na praça Tobias Barretto

“Em dias de segunda-feira as vendas diminuíam um pouco, mas no geral, o lucro foi formidável. Nem a chuva conseguiu tirar as pessoas do Mercado Municipal”, acrescenta, ao lembrar do número de pessoas que ocupou o espaço da festa nos dias 19, no qual a atração principal foi Aviões do Forró, e na véspera de São João, dia 23, quando tocaram Zé Ramalho e Forró do Muído.

“A partir da meia-noite, os doces e salgados começavam a sumir da mesa”, disse Ana Cristina de bem com a vida. Depois dos farristas tradicionais aproveitarem o que tem de melhor no Forró Caju, é chegada a vez de comerciantes como Ana Cristina e Maria José dançarem de alegria à espera do próximo ciclo junino.

 

Por Matheus Fortes     

 


 

 

Ainda não há comentários sobre esta matéria. Seja o primeiro!