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“Eu respeito o público”, alfineta Rogério |
Cantor do 'País do Forró' dá entrevista e diz que valoriza a cultura que transpira a realidade de um povo |
29/06/2010 - 22:15 |
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Rogério, Maria Luiza e Luan. Família de forrozeiros da sergipanidade (Foto: Filippe Araújo) |
A tarefa de abrir a última noite do Forró Caju ficou com o artista sergipano Rogério, defensor da cultura independente dos valores meramente comerciais. Aquela cultura que transpira a realidade de um povo e não se ajoelha diante dos cifrões.
Com mais de 25 anos de estrada, Rogério, que cantou em todas as edições do Forró Caju, representa a tradição cultural. E ele pretende perpetuar essa semente. Luan, seu filho de 12 anos, já está seguindo os passos do pai e está presenteando o público desta noite com uma 'senhora' participação especial. A equipe do Portal Infonet teve uma boa conversa com o cantor do 'País do Forró', confira.
Portal Infonet – Rogério, como é a emoção de ser escolhido para tocar na noite de encerramento do Forró Caju?
Rogério – Eu já fiz participação em todas as datas da festa. Toquei na noite de abertura, no São João, na véspera de São Pedro e este ano tive a honra de tocar no encerramento. EStou sendo presenteado com a oportunidade de tocar com atrações muito boas, como Jorge de Altinho e Falamansa. A programação foi bem costuradinha. Gostei muito.
Infonet – E quais são as expectativas para o show?
R – A expectativa, como sempre, é muito boa. O Forró Caju é um evento de repercussão nacional, que respeita o artista. Sem dúvidas, é o primeirão da fila. Eu trago sempre o meu balaio musical, que é uma mistura de vários elementos adaptados nesses 25 anos de carreira. Queremos agradar o sergipano, mas sempre com o maior respeito ao público. Não pretendo ofender o povo, chamando ninguém de vagabunda, ordinária ou coisas do tipo.
Infonet – Você que tocou em todas as edições do Forró Caju, já torceu pelo Brasil com os forrozeiros em algumas edições da festa. O que o ano de Copa do Mundo tem de diferente?
R - Ah, é um momento muito especial. O público fica sempre mais animado com toda a movimentação que a seleção proporciona. E neste ano isso é ainda maior porque nós estamos na frente, não é mesmo?
Infonet – Pra finalizar, Sergipe é mesmo o País do Forró?
R – Outros estados vizinhos estão crescendo bastante. Tive recentemente na Bahia e vi que o pessoal tá fazendo um trabalho muito bom. Quando eu canto que aqui é o país do forró é porque eu sei, por exemplo, que em Pernambuco só existe em duas cidades. Aqui é no Estado inteiro, por isso torço para que a nossa cultura seja sempre valorizada.
Por Zeca Oliveira
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