Foto: André Moreira/AAN

É São João e o que todo mundo quer durante as festas juninas é dançar. Dançar um forrozinho pé de serra, dançar agarradinho ou mesmo dançar sozinho, porque não?! O que para muitos é só uma maneira de abstrair e se divertir um pouco, se torna, para tantos outros, mais do que uma mera distração.

Os dançarinos profissionais transformam em ofício uma das mais belas artes e suam bastante para dar às bandas de forró, em especial, uma alegria que enfeita o palco e embala os forrozeiros que vão aos shows. Para os bailarinos de Lourinho do Acordeom dançar no Forró Caju é uma emoção que não tem tamanho.

“A gente passa o ano inteiro esperando para dançar no Forró Caju. É gratificante porque é o nosso estado, a gente está dançando para o nosso povo e a nossa família vem aqui nos ver”, declara a bailarina e professora de dança afro, Sandra Lessa. A rotina é pesada. Ensaios todos os dias e cerca de duas horas de show dançando quase sem parar. Com um ritmo tão acelerado, o cuidado com a saúde deve estar sempre em primeiro plano.

“A gente se preocupa bastante com a alimentação, bebe muito líquido, come fruta e também toma energético”, revela Wallasse Bitencurt que pela terceira vez se apresenta no Forró Caju. Para Samara Sousa o sonho de se profissionalizar como bailarina a ajuda a persistir na carreira e ignorar o preconceito com que alguns tratam as dançarinas de bandas de forró. “Ano que vem eu vou partir para fazer faculdade, formação nunca é demais”, conclui a dançarina que pela primeira vez subiu ao palco do Forró Caju.

Por Bianca Silveira e Camila Santos

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