Em uma festa democrática há espaço para os vários estilos adotados pelo público masculino. Desde o vaqueiro, passando pelo traje social descomprometido, que equivale à grande maioria dos rapazes, até o exótico, que se diferencia bastante dos demais. Assim é o Forró Caju, que faz a mistura bem sucedida nos trajes dos diferentes tipos de forrozeiros.
Típico
A roupa é o que mais identifica, a primeira vista, uma personalidade. O mais quieto prefere roupas que chamem menos atenção, o mais extrovertido a que atraia todos os olhares quando passa, além daqueles que gostam de radicalizar e exibir uma nova moda. “Para mim, tudo o que preciso é praticidade e funcionalidade”, falou o jornalista Mucio Miranda ao explicar sua escolha pelo traje Neru de Nelprene, um conjunto com calça e colete feitos do mesmo tecido de borracha, comumente usada em roupas de mergulho.
Enquanto isso, Júlio Rodrigues preferiu um traje que caracteriza a época, ou, como ele disse, tem “a cara da festa”. Para ele uma calça jeans, uma camiseta de botão quadriculada e um chapéu de couro já falam por si em um festejo junino. “Eu tenho um gosto próprio. Não ligo muito para a opinião dos outros ou o que vão pensar. Me olho no espelho e me sinto bem com o que visto. É o suficiente”, afirma o empresário.
Moderno
O importante é que toda a mistura de estilo só deixa o Forró Caju mais rico e diversificado. São várias vertentes que se aglomeram com o objetivo de se divertir. A roupa é um detalhe que só funciona quando aquele que veste se sente bem com o que está usando. E para dançar forró no ritmo das bandas Anjo Azul e Cintura Fina, só não pode ir sem roupa.
Por Matheus Fortes e Camila Santos