Estudante prefere o conforto das rasteirinhas para dançar no São João (Foto: Ivves rodrigues)

Dizer  que o mês de junho é marcado em todo o nordeste pelos festejos juninos é algo tão dispensável quanto chover no molhado ou tentar enxugar gelo. Falar que esta é uma das festas mas populares, pacíficas, divertidas e democráticas do país, também. E por falar em democracia, nos diversos forródromos espalhados por todo Sergipe neste período, há um verdadeiro desfile de moda que reúne os estilos mais variados. Chamam a atenção os inúmeros modelos de roupas, acessórios e, especialmente, calçados.

Entre as mulheres, houve tempo em que o arrastapé se dava com botas de cores e modelos variados. Hoje, parece prevalecer o gosto feminino pelas Summer Boots. Mas neste universo de domínio dos calçados de salto alto, as rasteirinhas mantém seu lugar cativo entre muitas forrozeiras. “Elas são mas confortáveis. Eu, que tenho cerca de 1.70m de altura, também as uso para não ficar alta demais”, defende a estudante Thainara Souza Lima, enquanto escolhia o modelo de rasteirinha certo  para ariar a fivela durante o Forró Siri e o Forró Caju.

Para a vendedora Elisângela de Oliveira Santos, da Millenum Calçados, dferente do que acontece com sapados fechados e botas, que possuem período certo de comercialização, as vendas das sandálias sem salto estão sempre bem aquecidas. “Nosso clima quente favorece o uso  das sandálias rasteiras. Isso sem falar que existem muitos modelos bonitos, alguns tão sofstcados que permitem que as rasteirnhas sejam usadas tanto em ocasiões mais simples quanto em shows e eventos mais sofisticados. Então, no São João, ela tem sim que ser uma figurinha bem presente nos pés das forrozeiras sergipanas”, acredita Elisângela. 

Por Vivian Reis