Xande e Solange estavam a todo vapor (Fotos: Ivve Rodrigues)

Aviões do Forró é umas das bandas de forró mais famosas do Brasil. Formada em Fortaleza (Ceará), no dia 6 de agosto de 2002. Composta por Solange Almeida (Solanja), José Alexandre(Xandinho), três backing vocals, nove músicos e oito dançarinas, a banda arrasta multidões por onde passa com seu forró irreverente.

No primeiro álbum lançado, o grupo vendeu 200 mil cópias. Desde então, Aviões consagrou-se como o ícone do forró. Os convites para shows cresceram repentinamente, o repertório selecionado conquista diversos adeptos, a harmonia da banda e a alegria irreverente dos vocalistas fizeram do Aviões do Forró uma febre.

O vocalista Xande, que é do Rio Grande do Norte, é cantor há 9 anos, mas ficou famoso depois de ingressar no Aviões. Já Solange Almeida é baiana e cantora desde os vinte e um anos de idade. Hoje a banda conta com mais de mil fãs clubes em todo o Brasil, alguns deles reconhecidos no site oficial da banda.

Sol Almeida demonstrou o carinho pela banda na 1° noite do festejo

Segundo a vocalista Solange, o nome da banda foi estrategicamente escolhido por dar idéia de algo grande, de algo que está por cima. "É o significado de mulher bonita, assim como as dançarinas da banda, que já viraram marca registrada do Aviões do Forró e que não deixam a desejar por sua beleza física", explica.

O cantor Xande, que foi uns dos primeiros a ingressar na banda, disse que é muito gratificante ver uma multidão como essa do Forró Caju, “Graças a Deus, por onde a banda passa, o sucesso é garantido de público. Isso mostra que o Aviões do Forró vem quebrando o 'tabu' que até então existia em relação à música nordestina. E Sergipe é a nossa segunda casa, pois já é o quinto ano consecutivo que fazemos aberturas juninas no estado”.

A praça Hilton Lopes lotou, aguardando esse grupo tão querido. E assim que os vocalistas subiram no palco cantando o grande sucesso 'Pode Sofrer, Pode Chorar”, ninguém ficou parado. O Aviões do Forró faz com que até aquele que não goste de dançar, arrisque alguns passos.

Por Jéssika Sampaio