Entrevista
com o candidato Adelmo Macedo - PAN
Esta
é a primeira vez que o professor Adelmo Macedo
concorre à vaga de Governador do Estado pelo
Partido dos Aposentados da Nação -
PAN. Justamente por ser a primeira vez na política,
o candidato se diz a melhor opção
dentre os demais.
InfoNet
Notícias- Por que votar em Adelmo
Macedo para governador de Sergipe?
Adelmo Macedo- Votar no candidato
Adelmo Macedo é a verdadeira mudança.
Porque Adelmo Macedo nunca esteve em um mandato
político no Estado de Sergipe. O candidato
Adelmo Macedo é, na realidade, o novo, a
verdadeira mudança. Por isso deve ser votado,
por isso deve ser experimentado por esta população
que deseja, acima de tudo, pelo menos minimizar
a miséria, a fome e a desigualdade social.
E nós temos por onde fazer, nós temos
por onde iniciar, o mais depressa possível,
a minimização de todos esses problemas
que afligem há anos e anos a população
sergipana. Nós temos programa de Governo
e queremos executa-lo dentro desse patamar, sobretudo
com o apoio total da população. Por
isso, deve ser votado Adelmo Macedo.
IN
- Quais suas propostas de Governo nas áreas
de educação, saúde, transporte,
segurança, cultura e saneamento básico?
AM-
Nós vamos dar uma geral. Sempre colocamos
o seguinte: principais metas do nosso Governo. A
primeira meta é desenvolver os programas
de educação profissional rural para
a extinção de favelas, da violência
e indigência. Isso engloba as áreas
da segurança, educação e saúde.
Se nós desenvolvermos a educação
profissional rural, significa dizer que o homem
do campo vai permanecer no seu habitat, vai permanecer
com a sua condição de sobrevivência
digna e vai dar sustento digno à sua família
e, acima de tudo, vai diminuir a fome, a miséria,
a violência e dar, acima de tudo saúde,
não sendo indigente, vindo morar embaixo
de uma ponte, fazendo cresce muito mais a desigualdade
social. Este é um ponto. Outro ponto é
fazer cursos ou concursos públicos para áreas
necessitadas dentro do patamar de 51 mil funcionários
públicos; reciclar o funcionário público
e aumentar o contingente se realmente houver necessidade
dentro dos setores da educação, saúde
e segurança principalmente. Fazer um calendário
de pagamento para o que funcionário púbico
saiba quando vai pagar seus compromissos e tenha
condição, acima de tudo, de assumi-los
e não ficar na dependência de, no belo
dia que o Governo achar que deve pagar, ele receber.
Não, ele vai ficar sabendo o dia e vai receber
automaticamente para poder assumir com dignidade
os seus compromissos. Quarto: seria elaborar um
novo plano de cargos e salários para nós
tentarmos dar um salário condizente a essa
população. Não há como
e sobre hipótese alguma a gente deixar essa
população com o salário que
está porque, por isso aumenta a marginalização
e a desigualdade social. Devemos, sobretudo, dar
um salário digno à população,
ao funcionário público porque não
é justo sustentar uma família com
R$ 180,00 a 200,00, agora deve passar para R$ 220,00,
e se ele depender simplesmente disso, ele automaticamente
vai se tornar um marginal, não tenha dúvida
nenhuma disso. No quinto item seria criar programas
de desenvolvimento industrial formados por condomínios
para todo o Estado. No sexto, seria a implantação,
no caso da educação, da Uese - Universidade
Estadual de Sergipe. Seria dar, enquanto não
fizéssemos a Uese, a condição
de saúde, saúde preventiva principalmente
ao alunado, o acompanhamento médico para
o alunado - o corpo docente e o corpo docente também
- verificação através ainda
da saúde fazendo com que ele seja estimulado
ao não uso da droga. O acompanhamento para
o problema de doenças venéreas. O
lado do oftalmologista, do dentista, enfim, dar
saúde dentro da escola para o alunado e o
professor. Um outro fator muito interessante que
nós teríamos para efeito de Programa
de Governo seria um programa direcionado para a
avicultura, citricultura e cultura do coco. Teríamos
a criação e formação
de Pólos de Tecnologia do desenvolvimento
da aqüicultura nos nossos estuários
para tornar o Sertão menos sofrível,
menos miserável. Seria a revitalização,
em outras palavras, de todos os nossos rios, principalmente
o São Francisco, o Poxim, o Sergipe e o Rio
do Sal, enfim, todos os nossos rios dentro do nosso
litoral, dentro da nossa região. E, por fim,
seria colocar em funcionamento do Pólo cloroquímico
para o aproveitamento econômico das imensas
riquezas minerais que são representadas pelo
Porto - Unidades de amônio, uréia,
gás natural, de potássio, enfim, dando
condição para se criar muito mais
indústrias e, por conseguinte, muito mais
empregos para nosso Estado e para a nossa população
que tanto deseja e que tanto merece e precisa para
a sobrevivência dela.
IN
- Como governador, que setor do Estado será
tratado como prioridade em seu mandato?
AM-
Na atual conjuntura, aquele cidadão que assumir
o Governo do Estado, ele tem primeiro um compromisso
com a população. Se ele for descomprometido
com a população, ele vai dizer exatamente
que vai cuidar da educação, saúde,
segurança e de todos os setores. Porém,
o primeiro passo será ver o enxugamento da
folha do Estado através desses cargos de
pessoas que não sabem nem onde fica a secretaria.
Nós faríamos esse enxugamento e daríamos
de imediato um aumento de salário para que
o funcionário comece a sobreviver menos sufocado.
Com isso, eu tenho certeza que nós começaríamos
a diminuir a fome, a desigualdade social e também
a miséria que é exatamente a indigência.
Por aí, nós então automaticamente
revitalizaríamos imediatamente o IPS para
a saúde da população. Faríamos
de imediato um remanejamento ou até mesmo
verificaríamos de que maneira há necessidade
premente dentro da segurança. Qual seria
essa primeira necessidade. Seria uma orientação
ou cursos, reciclagem para todo o efetivo ou principais
pontos da Segurança Pública distribuindo
essas pessoas recicladas para seus devidos setores,
e aí eu tenho certeza de que o índice
de violência começaria a diminuir porque,
em decorrência disso, nós daríamos
o que fosse necessário - seria o armamento
e até mesmo a aquisição de
helicópteros para que nós pudéssemos
elucidar todos esses crimes insolúveis que
aí estão e que poderão permanecer
por muitos anos se não tiver uma pessoa que
olhe com seriedade e que tenha compromisso real
com a população. Esses seriam os nossos
principais pontos para que nós começássemos
com tranqüilidade a administrar o Estado ao
lado dessa população carente, ao lado
desse povo porque nós descentralizaríamos
a nossa administração, nós
colocaríamos inclusive governadorias nos
principais pólos do Estado: Norte, Sul, Leste
e Oeste para aí sim irmos, a cada mês,
pelo menos uma vez para poder ouvirmos a população
e tocarmos as obras, as necessidades prementes.
Eu tenho certeza que em questão de um ano
nós já teríamos um Governo
muito agradável e muito voltado para a população
com 40 a 50% dos problemas já solucionados.
IN
- Quais as suas propostas para os municípios
sergipanos?
AM- Para o interior do Estado,
nós temos, dentro da infra-estrutura, não
só a revitalização, o repasse
de rodovias, mas nós temos já programados
hospitais, os núcleos das faculdades da Uese,
temos de imediato a fazer a abertura de todos os
postos de saúde por 24 horas, dando manutenção
e condição de funcionamento para,
pelo menos, os primeiros socorros a serem feitos
na cidade, colocando médico em disponibilidade
no interior. Na área da segurança,
aumentando o efetivo e treinando esse homem que
vai para lá para ele saber tratar com humanidade
a sua população. Na área da
habitação, nós teremos, pelo
menos, não em todos a princípio, mas
em pelo menos nos maiores municípios, nós
teremos de imediato a confecção de
conjuntos habitacionais. Na outra área, seria
exatamente fazer com que o homem do campo permanecesse
no interior dando condições de vida
a ele, fazendo com que os seus filhos seja reciclados
através de cursos para que ele tenha a condição
de ter a sua profissão ideal e seja aplicada
lá na sua própria cidade, lá
no campo, na sua fazenda. Dentro desses principais
níveis que são a mola mestra que é
o alicerce de vida de cada um, acredito que a principio
nós atenderemos aos anseios e aos desejos
dessa população que sempre ouve falar,
mas nunca ninguém fez. De uma coisa se pode
ter certeza: Não iremos simplesmente cavar
cisternas e deixar lá inclusive com água
salobra, água que nem o gado bebe. Pode ter
certeza disso, que dentro das condições
nós fazermos com que ele tenha condição
de sobre-vida fazendo a devida irrigação
para que sua plantação não
sofra na seca como acontece até hoje e, ainda
assim, tem determinadas pessoas que dizem que fizeram
irrigação e nada fizeram. E continua
o gado morrendo, a plantação morrendo,
principalmente em época de seca. Acho que
nós atendemos, a princípio, à
necessidade premente dessa população
que deseja seriedade de pessoas que têm compromisso
com a população e de pessoas, acima
de tudo, que não queiram simplesmente comprar
o voto e depois dar as costas para essa população.