De um modo em geral, todas as coligações partidárias que disputam as eleições deste ano enfrentam um problema comum, qual seja, a absoluta falta de dinheiro. Confeccionar faixas, de qualquer tamanho, e bandeirolas, ainda é fácil, porque é barato. Manda fazer galhardetes (pendurados em postes) e cartazes de meia ou de uma folha já é um tanto quanto mais caro. Agora, fazer outdoors é coisa que nem candidato a governador está fazendo por causa do custo altíssimo. Mas falta dinheiro para muito mais coisa, como por exemplo, acordos políticos. Dizia-nos um candidato que prefeito de interior ou cabo eleitoral só pensam em dinheiro e não fazem acordo se não soar o “dindin”. Aí é onde a coisa pega. O “povão” ficou mais sabido e hoje pede tudo ao candidato, de aluguel de casa a bujão de gás, de receitas médicas para despachar a pagamentos de água, luz, telefone até celular, diga-se de passagem. Mas, em verdade, há uma falta crônica de dinheiro.
