Claro que os políticos estão preocupados com o voto. Procura-os em todos os recantos do Estado porque, nas eleições deste ano, por conta de uma verticalização extemporânea, a eleição está muito difícil. Tem candidato que se elegeu com facilidade na eleição passada e agora briga para ser primeiro suplente. É o que dizia determinado candidato de um partido médio, o PSB: “Quero votos, preciso de votos. De preferência muitos, porque com menos de 60 mil eu não me elejo”. O que, diga-se de passagem, está bastante difícil. A eleição de deputado federal, por exemplo, está bastante competitiva. Já se estima que a coligação da situação não fará mais do que dois deputados federais. O mesmo ocorre no PT - e os dois possíveis eleitos, Jackson Barreto e pastor Heleno - nem sequer pertencem à sigla. Se o PT fizer um terceiro, este poderá ser o advogado João Fontes para desespero e raiva do prefeito Marcelo Déda, que gostaria de eleger o seu protegido, o atual vereador Antônio Samarone. Os votos, onde estão os votos? É preciso encontrá-los para acalmar os candidatos...
