(Fotos: Portal Infonet)

O mês de junho é um período de muitas festas, alegria e de saborear as deliciosas comidas típicas que são preparadas especialmente nessa época. Há quem não deixe de saborear uma canjica, pamonha e o tradicional bolo de milho. Mas quem pretende realizar uma festa para a família e não abre mão de saborear as comidas típicas desta época é preciso se apressar. É que o milho vendido na Central de Abastecimento de Aracaju (Ceasa) está caro por conta da demora do início da chuva no Estado.

Segundo os comerciantes, a tendência é que o preço aumente, uma vez que a procura será maior por parte dos consumidores. “O pessoal está vindo comprar o milho, mas os preços não estão agradando já que os preços estão altos. O milho que estou vendendo vem de Pernambuco”, diz Patrícia Marques.

Dona de casa Adelaide Garcez

Em média, o preço do milho está saindo ao preço de R$ 25 reais o saco contendo 50 espigas de milho. Já quem preferir comprar a unidade, não terá muito o que comemorar já que três espigas estao saindo ao preço de R$ 2 reais. De acordo com o comerciante Oliveira Batista, apesar do preço há quem não saia da Central sem levar o milho. “O pessoal reclama que está alto o preço, mas não deixa de levar. Quem não pode comprar duas mãos compra uma ou meia, mas não deixa a tradição. Sei que o milho está escasso aqui no estado por conta da falta de chuva, mas acho que não vai faltar para o São João”, conta.

Amendoim

Para quem pretende não ficar sem o amendoim para o aperitivo do São João, não precisa se preocupar. Na Ceasa os preços estão em conta e os comerciantes estão otimistas quanto às vendas. “A lata está ao preço de R$ 1 real. Esse amendoim vem de Itabaiana e só conseguimos ter a tempo devido a nossa fazenda ser em um perímetro irrigado. Ainda conseguimos plantar 80 a 90 tarefas, mas quem está plantando agora, com certeza não vai colher já que o amendoim dura em média três meses para nascer”, conta o comerciante.

Amendoim não pode ficar de fora da festa junina

Apesar do otimismo dos comerciantes, a população se queixa dos altos preços encontrados. “Está tudo caro. Como é que um pai de família vai conseguir comprar o milho por esse preço. Vamos ter que pesquisar para que a gente não fique sem o milho, a laranja e as comidas típicas”, afirma a dona de casa Adelaide Garcez dos Santos.

Já os comerciantes de laranja não estão satisfeito com as vendas, mas acreditam que ela pode melhorar com a proximidade do São João. Para o vendedor Carlos Antônio, os preços não devem sofrer reajuste. “A laranja está saindo oito por R$ 1 real e o centro de laranja está por R$ 12 reais. Acredito que vai melhorar um pouco as vendas, pois a chuva está aumentando. Os preços devem continuar nesse valor”, garante.