tenda
 
 
Programação
 
Infográfico


Enquete

Qual a melhor programação dos festejos juninos?

Forró Caju
Forró Siri
Capela
Rosário
Itaporanga
Outro



Enquetes anteriores...

 
Quentinhas
Compartilhar: 
02/07/2013 - 10:31
Venda de milho é tradição em Sergipe
Muitas famílias apostam na venda do produto como renda extra
De abril a setembro o milho é o principal produto de venda de muitos feirantes ( Foto: Ana Lícia Menezes)

Quem chega à Central de Abastecimento de Aracaju (Ceasa) nas primeiras horas do dia, já encontra vários pontos de venda de milho nesta época do ano. Muitas das famílias lá presentes trabalham durante todo o ano com a venda dos mais variados tipos de verduras e legumes, mas durante os meses de abril a setembro apostam no comércio do milho, pois nos festejos juninos este é o prato principal na mesa dos sergipanos.

Os comerciantes são pessoas simples, com disposição para começar cedo o dia e oferecer o melhor produto para o cliente.

Por trás da culinária e venda do produto existem histórias que carregam uma tradição passada de geração para geração, na qual o trabalho precoce se transforma em especialização e a cultura nordestina ganha destaque. “Vendo milho desde os 17 anos, mas não é a única fonte de renda da minha família. É uma renda extra que faz a gente participar um pouco da tradição do nosso estado. Sei dizer de olhos fechados se um milho é bom ou ruim”, conta a vendedora, Maria Eneida Gomes de Oliveira, 47 anos.

Atualmente o valor de uma saca com 50 espigas varia de R$ 25 a R$ 30

Mas o que fazer diante da concorrência? Para Ademilson dos Santos, 46 anos, o mercado oferece espaço para todos, o que falta é jogo de cintura para conquistar a clientela. “Sou conhecido como o rei do milho e me orgulho disso! Não é só o preço que conquista o cliente, temos que saber negociar e conquistar cada um”, declara o feirante nascido em Itabaianinha. É válido ressaltar que a cada 10 minutos na barraca de Sr. Ademilson, 4 pessoas adquirem o produto.

Atualmente, o valor de uma saca com 50 espigas varia de R$ 25 a R$ 30, mais que o dobro do cobrado no ano passado, mas a tradição da culinária é mais forte, como conta a comerciante Jacqueline dos Santos, 36 anos. “Vendo há mais de 8 anos, o que significa que mesmo com tantos concorrentes o mercado é bom nesta época”, diz.

Apesar do pequeno porte, em tese desfavorável para o desenvolvimento da agricultura intensiva, Sergipe vem ganhando espaço na produção de milho nos últimos anos, esse crescimento se deve ao regime de chuvas, em período diferente dos principais Estados produtores, o que garante a valorização do milho sergipano.

Por Jacqueline Reis

Compartilhar: 
Comentários (0)
Os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam o pensamento deste portal.