Joelma em ação (foto: Arthuro Paganini)

Se havia alguma dúvida no ar sobre a continuidade da banda Calypso – o fenômeno nortista que redesenhou a dita música brega –, chacoalhou com as madeixas de Joelma no começo deste domingo, 23. Em mais um ano de apresentação no Forró Caju, a banda desfilou sucessos diante de um público enlouquecido e, de quebra, teve a continuidade garantida pela loira mais polêmica dos últimos dias.

Em conversa exclusiva com o São João Infonet, a loira não deixou ponto sem nó e garantiu: o fim do Calypso, tão alardeado pela imprensa é conversa fiada. “A banda nunca vai acabar. Só vai acabar quando eu me for. E acho que nem assim porque tenho filhos que cantam, tocam e podem até continuar tudo o que fiz”, disse.

Joelma também desdenhou de outro boato recorrente que tem crescido: o do fim de seu casamento com Chimbinha, guitarrista do grupo. “Todo ano separam a gente. Já ficou manjado”, disse a cantora na presença do marido.

(foto: Arthuro Paganini)

Em noite inspirada para se desfazer de polêmicas, Joelma ainda tentou apaziguar sua relação com a militância gay, que andou às turras com a loira por conta de declarações recentes. “Não comprei briga nenhuma. Meus melhores amigos são gays. De uma conversa que tive com alguns deles, surgiu tudo isso. Não sei se foi mal entendido ou pura maldade”.

A vocalista também falou de sua dedicação à carreira gospel, esclarecida como um interesse antigo que ela não apenas alimentou como inseriu discretamente no Calypso. “Todo esse barulho aconteceu porque as pessoas não sabem que o Calypso grava música gospel há oito anos. Colocamos pelo menos uma canção desse estilo nos DVDs que lançamos. O problema é que essa informação parece restrita a fãs da banda. Só agora estou pretendendo reunir várias canções gospel em um único trabalho”.

Por fim, a cantora destacou seu carinho por Aracaju e o significado de mais um Forró Caju no currículo. “Esperamos todos os anos para vir para cá, pois Aracaju é uma espécie de ponto de encontro de todos os nossos fãs do Nordeste e do Sudeste. Tocamos aqui há muito tempo e acompanhamos todas as mudanças e melhorias do evento”.

(foto: Arthuro Paganini)

Por Igor Matheus