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Lucas Abreu (Foto: Arthuro Paganini) |
O balanço é o mesmo. A levada é igual. Os instrumentos trabalham da mesma forma. Mas as letras têm outro protagonista: Deus. Trata-se do forró gospel, modalidade que invadiu a praça Hilton Lopes nesta quinta-feira, 20, primeiro dia do Forró Caju, com repertório tanto inédito quanto consagrado no gospel tradicional. Modesta mas fiel, a platéia presente acompanhou com empolgação a estréia do estilo na programação, representado pelas atrações Padre Peixoto e Banda Xote, Lucas Abreu, Daniel Diau, Magal e Banda Gente Livre e Brasa Viva.
Para o professor Herman do Lago Mendes, fã confesso de qualquer estilo de forró, as letras do forró gospel valorizam ainda mais a levada. “Se no forró normal temos letras machistas que exaltam a solteirice, a bebida e a devassidão, neste novo estilo a música fala de Deus, de Jesus, do evangelho”. Mesmo assim, ele diz que não dispensa um bom forrobodó. “Sendo forró, estou dentro”.
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Padre Peixoto (Foto: Arthuro Paganini) |
Já para o autônomo Joanes dos Santos, membro da Igreja Quadrangular, o forró gospel chama atenção pelo diferencial. “É diverso de tudo o que existe no mundo da música. Já gostava de gospel antes e conheço várias canções que foram cantadas”. Para o também autônomo Márcio José Oliveira dos Santos, o forró gospel se destaca por ser mais uma forma de louvar a deus. “Sem o forró gospel não somos ninguém. Se existe o forró do povo, tem que ter também o forró de Deus”.
Por Igor Matheus
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Joanes Santos e Márcio José (Foto: Arthuro Paganini)
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