Várias opções de lazer caracterizam o verão sergipano

Entrevistados dão dicas para aproveitar a estação no Estado

17/01/2011 - 08:03

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Rua da Cultura reúne diferentes tribos (Foto: Alejandro Zambrana)

A orla de Atalaia, Mirante da 13 de Julho, os parques da Cidade e da Sementeira compõem a paisagem de Aracaju. O internauta deve estar se perguntando: quais são os outros lugares para aproveitar o verão além desses pontos turísticos? Para esclarecer essa questão, a equipe do Verão Infonet entrevistou pessoas com gostos diversos para indicar locais de diversão não só na capital, mas também no Estado.

 

A primeira opção é dedicada aos apreciadores de música brasileira e jazz. A dica do músico Werden Tavares é o bar Tio Maneco, localizado no bairro Grageru. “Nesse bar, rola desde jazz até clássicos do rock, como Rolling Stones e Beatles. Além isso, é um ambiente muito bom para se conversar com os amigos. Outro diferencial é que lá são exibidos filmes de Tarantino [diretor de Kill Bill, Pulp Fiction] e de Stanley Kubrick [diretor de Laranja Mecânica, De Olhos bem Fechados]. No entanto, o bar não é um ambiente freqüentado só pelo pessoal cult”, esclarece.

 

Werden também indica o espaço Cultiva, situado na praia de Aruana para quem quer conhecer o

som produzido em Sergipe. “Nesses dois locais, há sempre shows de bandas locais, como a The Baggios, Plástico Lunar, Snooze. Há uma valorização da música local nesses lugares”, comenta.

 

A boate é o local perfeito para azaração (Foto:divulgação)

Em se tratando de multiculturalidade, a cidade também possui um espaço ao livre: a Rua da Cultura. Localizada na passarela entre os mercados municipais Thales Ferraz e Albano Franco, ela é considerada pelo ator Ícaro Olavo Barros um local onde as tribos urbanas se encontram. “Na Rua da Cultura, há possibilidades de lazer para todas as tribos: shows com bandas sergipanas de vários estilos de heavy metal até reggae. Há passarela de hip hop com apresentações de break e exibição de curtas- metragens promovidas pelo cine ABD [Associação Brasileira de Documentaristas]”, descreve.

 

Quanto à comodidade, bom atendimento, ambiente rústico e música pop são os aspectos levados em conta pelo professor João Paulo Gama ao escolher o Boteco do Chopp, na avenida Francisco Porto como point preferido. “O boteco tem um clima aconchegante, além de o atendimento ser bom, aspecto que conta muito para mim. A própria estrutura física foge dos padrões comuns dos bares de Aracaju: as mesas não estão dispostas em um mesmo lugar e o ambiente é rústico. Um detalhe que me chama a atenção é que há várias fotos de artistas espalhadas pelo bar, como Carmen Miranda, Raul Seixas. Além disso, há música pop ao vivo”, destaca.

 

Azaração

O povoado Lagoa Redonda proporciona o contato com a natureza (Foto: Thatiana Meneses)

Engana-se quem pensa que em Aracaju há apenas bares que tocam com música pop ao vivo. Segundo o estudante universitário Saulo Monteiro, há também locais para os ecléticos, como a boate Suburbia, localizada próximo ao Parque dos Cajueiros. “Lá toca de tudo: desde arrocha até música eletrônica. O que me atrai é o rodízio de chopp todas as quintas-feiras. É também um local perfeito para azaração”, relata.

 

De acordo com a jornalista Lidiane Lima, outro lugar para a paquera é o Boteco Carioca, na avenida Francisco Porto. “Além de ser um local para conhecer gente bonita, é destinado para quem gosta de samba romântico a estilo de grupos como Revelação, Exaltasamba. O ambiente é muito bom”, elogia.

 

Contato com a natureza

 

Para quem deseja conhecer os lugares paradisíacos de Sergipe, o povoado Lagoa Redonda é uma opção. Situado a aproximadamente 50 km de Aracaju, o povoado possui belezas naturais, como dunas inexploradas, cachoeiras e várias lagoas, como a lagoa Azul. “O local possibilita um maior contato com a natureza, sem contar que essa área ainda não foi explorada pelo homem”, explica a professora Thatiana Meneses.

 

Ela ainda ressalta que o povoado não é considerado apenas um local de refúgio por ser tranquilo. “Estar nesse lugar serve para estimular uma reflexão sobre a preservação da natureza, a responsabilidade socioambiental. Que as pessoas possam aproveitar esse contato com a natureza dessa maneira”, recomenda.

 

Por Ieda Tourinho

 

 

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