Carnaval é festa para ninguém ficar parado. Em todo canto do país há gente dançando, cantando e encantando ao som das mais variadas músicas. Axé, frevo, pagode, há um pouco de tudo! Mas, como inicialmente a festa era realizada nos salões, com direito a máscaras e paixões ao som das marchinhas, o Portal Infonet escolheu aquelas que fizeram história no país e que, até hoje, embalam em vários ritmos os apaixonados pela festa. Confira!


Eu sou a filha da chiquita bacana
Nunca entro em cana
Porque sou família demais
Puxei à mamãe
Não caio em armadilha
E distribuo banana com os animais
Na minha ilha
Yeh yeh yeh
Que maravilha
Yeh yeh yeh
Eu transo todas
Sem perder o tom
E a quadrilha toda grita
Yeh yeh yeh
Viva a filha de chiquita
Yeh yeh yeh
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Ó jardineira porque estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu

Vem jardineira vem meu amor
Não fiques triste que este mundo é todo seu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu.

 


Hoje eu acordei com saudades de você,
Beijei aquela foto que você me ofertou,
Sentei naquele banco da pracinha só porque
Foi lá que começou o nosso amor.
Senti que os passarinhos todos me reconheceram
Pois eles entenderam toda a minha solidão
Ficaram tão tristonhos e até emudeceram
Aí, então, eu fiz esta canção

A mesma praça, o mesmo banco, / As mesmas flores, o mesmo jardim.
Tudo é igual, mas estou triste, / Porque não tenho você perto de mim.

Beijei aquela árvore tão linda, onde eu
Com meu canivete, um coração eu desenhei
Escrevi no coração o meu nome junto ao seu
E meu grande amor então jurei.
O guarda ainda é o mesmo que um dia me pegou
Roubando uma rosa amarela pra você
Ainda tem balanço, tem gangorra, meu amor
Crianças que não param de correr.

Aquele bom velhinho pipoqueiro foi quem viu
Quando, envergonhado, de amor eu lhe falei
Ainda é o mesmo sorveteiro que assistiu
Ao primeiro beijo que lhe dei.
E a gente vai crescendo, vai crescendo e o tempo passa
E nunca esquece a felicidade que encontrou.
Sempre eu vou lembrar do nosso banco lá na praça
Foi lá que começou no nosso amor !

 


Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar

 


Acorda Maria Bonita
Levanta vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está de pé

Se eu soubesse que chorando
Empato a tua viagem
Meus olhos eram dois rios
Que não te davam passagem

Cabelos pretos anelados
Olhos castanhos delicados
Quem não ama a cor morena
Morre cego e não vê nada

 


Tamborim avisou, cuidado,
Violão respondeu, me espera,
Cavaquinho atacou, dobrado,
Quando o apito chegou, já era.

Veio o surdo e bateu, tão forte,
Que a cuíca gemeu, de medo,
E o pandeiro dançou, que sorte,
Fazer samba não é brinquedo,
Todo mês de fevereiro, morena,
Carnaval te espera.

Querem te botar feitiço, morena,
Mas também pudera,
Se ele pega no teu corpo,
Vai ter gente enlouquecida,
Querendo entender a tua dança,
Querendo saber da tua vida....

 


Apareceu a Margarida,
Olé, olé, olá,
No festival,
Veio pra se desfolhar,
Neste carnaval.

Carolina,
Tão formosa,
Dengosa ao chegar,
Destruiu-se,
E não viu Margarida passar.

Carolina,
Compreenda,
Que o mundo,
É uma escola.

A noite era de Carolina,
Mais foi Margarida,
Quem entrou de sola,
Ole, ole, olá.



As águas vão rolar,
garrafa cheia eu não quero ver sobrar,
eu passo a mão na saca, saca, saca-rolha.

E bebo até me afogar, deixa as águas rolar.

As águas vão rolar,
garrafa cheia eu não quero ver sobrar,
eu passo a mão na saca, saca, saca-rolha.

E bebo até me afogar

Se a polícia por isso me prender e na última hora me soltar, eu pego a saca, saca, saca-rolha e bebo até me afogar, deixa as águas rolar.

 


Atrás do trio elétrico
só não vai quem já morreu
quem já botou pra rachar
aprendeu, que é do outro lado
do lado de lá do lado
que é lá do lado de lá

O sol é seu
o som é meu
quero morrer
quero morrer já

O som é seu
o sol é meu
quero viver
quero viver lá

Nem quero saber se o diabo
nasceu, foi na bahi ...
foi na Bahia
o trio elétrico
o sol rompeu
no meio-dia
no meio-dia.

 


Se você fosse sincera
Ô ô ô ô Aurora
Veja só que bom que era
Ô ô ô ô Aurora

Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor
Madame antes do nome
Você teria agora
Ô ô ô ô Aurora

 


Ô balancê balancê
Quero dançar com você
Entra na roda morena pra ver
Ô balancê balancê

Quando por mim você passa
Fingindo que não me vê
Meu coração quase se despedaça
No balancê balancê

Você foi minha cartilha
Você foi meu ABC
E por isso eu sou a maior maravilha
No balancê balancê

Eu levo a vida pensando
Pensando só em você
E o tempo passa e eu vou me acabando
No balancê balancê

 


Deixa falar quem quiser,
Deixa quem quiser falar,
Mas deixar de sair do deixa,
Eu não posso deixar.
No deixa eu quero brincar,
No deixa eu quero sorrir,
Só deixo de sair do deixa,
No dia que o deixa, deixar de existir.

Deixa falar quem quiser,
Deixa quem quiser falar,
Mas deixar de sair do deixa,
Eu não posso deixar.
No deixa eu quero brincar,
No deixa eu quero sorrir,
Só deixo de sair do deixa,
No dia que o deixa, deixar de existir.

Do deixa eu não vou sair,
Só deixo de sair do deixa,
No dia que o deixa falir,
Agora eu deixo,
E vou falar a verdade,
Com o deixa simpatizei,
Com o deixa, eu deixo a minha amizade...

 


Olha a cabeleira do zezé
Será que ele é
Será que ele é

Será que ele é bossa nova
Será que ele é maomé
Parece que é transviado
Mas isso eu não sei se ele é

Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!

 


Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão

Pode me faltar tudo na vida
Arroz, feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não

Pode me faltar o amor
Isso que acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça.

 


Não se perca de mim
Não se esqueça de mim
Não desapareça
Que a chuva tá caindo
E quando a chuva começa
Eu acabo perdendo a cabeça
Não saia do meu lado
Segure o meu pierrot molhado
E vamos embolar ladeira abaixo
Acho que a chuva ajuda a gente a se ver
Venha veja deixa beija seja
O que deus quiser
A gente se embala se embola se embola
Só pára na porta da igreja
A gente se olha se beija se molha
De chuva suor e cerveja

 


Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil
Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Berço do samba e das lindas canções
Que vivem n'alma da gente
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente

Jardim florido de amor e saudade
Terra que a todos seduz
Que Deus te cubra de felicidade
Ninho de sonho e de luz

 


Um pierrô apaixonado
Que vivia só cantando
Por causa de uma colombina
Acabou chorando, acabou chorando

A colombina entrou num butiquim
Bebeu, bebeu, saiu assim, assim
Dizendo: pierrô cacete
Vai tomar sorvete com o arlequim

Um grande amor tem sempre um triste fim
Com o pierrô aconteceu assim
Levando esse grande chute
Foi tomar vermute com amendoim

 


A praça Castro Alves é do povo
como o céu é do avião
um frevo novo, eu peço um frevo novo
todo mundo na praça
e muita gente sem graça no salão
Mete o cotovelo e vai abrindo o caminho
Pegue no meu cabelo pra não se perder e terminar sozinho
O tempo passa mas, na raça eu chego lá
É aqui nessa praça que tudo vai ter de pintar

 


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