A chamada ‘lei seca’, que proíbe a venda de bebidas alcoólicas no dia de eleição, e começa a ter validade à meia-noite de sábado e vai até às 18h do domingo de votação, não precisou ser imposta este ano.

De acordo com Ricardo Ribeiro, assessor de Comunicação do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), a característica histórica da população sergipana, de tranqüilidade e harmonia, registrada durante os processos eleitorais, fez com que a lei não precisasse ser colocada em prática e as bebidas alcoólicas ficassem liberadas com esse limite de 100 metros das seções eleitorais.

Durante todo o dia os órgãos de segurança estão fiscalizando os locais de votação para manter a tranquilidade no período eleitoral.

Movimento costumeiro

De acordo com o gerente de um bar do bairro 13 de julho, o movimento foi costumeiro. “Para um domingo de eleições o movimento foi normal”, conta Romualdo. Sobre a Lei Seca, ele fala que não houve necessidade de proibir o consumo de bebidas alcoólicas, pois nenhum eleitor exagerou no consumo de álcool.

De acordo com o eleitor Luiz Costa, 22 anos, “a lei seca não surte efeito. As pessoas podem fazer o que quiser depois de ter cumprido com seu dever”.