O pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) não conheceu a candidatura do vereador Pastor Jony para deputado federal pelo Partido Liberal (PL). A decisão foi unânime. De acordo com o tribunal, o nome do candidato foi colocado como substituto pelo PL fora do prazo permitido pela legislação eleitoral, que seria até o dia 2 de agosto.
O Pastor Jony quis esclarecer que anunciaram na imprensa local que ele teria ocupado a vaga do Pastor Heleno Silva - que desistiu de ser candidato por ser suspeito de envolvimento na 'máfia dos sanguessugas' -, mas que essa informação é equivocada. Além disso, afirmou que seus advogados já teriam alertado que sua candidatura poderia ser negada por estar fora prazo.
“O Pastor Heleno desistiu da candidatura, mas eu entrei no lugar do candidato Aristóteles Fernandes. Os advogados da coligação já sabiam que iam indeferir meu pedido de registro de candidatura porque foi feito fora do prazo. Tínhamos consciência de que o TRE ia indeferir, mas já temos a informação de que a jurisprudência do TSE vai tornar a candidatura possível. De qualquer forma, respeito a decisão do TRE. Enquanto isso, continuarei com meu trabalho e a campanha continua nas ruas”, afirma Jony.
Segundo Conceição Vasconcelos, Secretária do TRE-SE, a decisão do tribunal é definitiva e que agora a responsabilidade é do TSE. “Não importa para o TRE quem o candidato substituiu. O que importa aqui é que a inscrição foi feita fora do prazo, ou seja, depois do dia 2 de agosto. Agora ele pode fazer valer o direito e procurar o TSE”, esclarece.
Por Milena Ninck
