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Procuradora rebate acusações de Mendonça
O deputado é acusado de improbidade administrativa por irregularidades em licitação de dezembro de 2005
23/10/2008 - 14:47

Eunice Dantas rebate afirmativas de Mendonça.
A procuradora da República, Eunice Dantas, ofereceu esclarecimentos à imprensa a respeito da ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-secretário de Estado da Administração, Mendonça Prado. Segundo a procuradora, o pronunciamento foi motivado por “inverdades” que teriam sido ditas por Mendonça em entrevista coletiva concedida na quarta-feira, 22.

O deputado é acusado de improbidade administrativa por irregularidades em licitação de dezembro de 2005, época em que dirigia a Secretaria de Estado da Administração (Sead). Na ocasião, ele teria movimentado irregularmente o processo de compra de computadores, no valor de R$ 4 milhões, da empresa Itautec. 

De acordo com Eunice Dantas, não foi constatado indícios de enriquecimento ilícito nem de prejuízo ao erário público. Porém, foram desrespeitados princípios da administração pública, como o da imparcialidade, o que também caracteriza a improbidade.

Irregularidades

"Houve um direcionamento à Itautec", diz promotora
Como informa a procuradora, o MPF confirmou cinco irregularidades na licitação. Não aconteceu pesquisa de preços para averiguar os benefícios do contrato. Eunice informa que a tramitação do ato licitatório na Agência de Tecnologia da Informação de Sergipe (Agetis) também não ocorreu de forma regular. Houve também posicionamentos contrários à contratação da Itautec dentro da própria agência.

A ordem de fornecimento dos computadores, segundo a procuradora, foi anterior à assinatura do contrato. Além disso, na época da licitação, a Itautec estaria em situação irregular com a Receita Federal, o que a impossibilitava de participar da disputa. “Houve um direcionamento à Itautec”, afirmou Eunice Dantas.

Inverdades

A procuradora contestou afirmações do deputado Mendonça Prado. O parlamentar teria dito que a ação contra a licitação irregular teria sido representada por um primo do assessor de Eunice Dantas, responsável pelo caso. Ela informa que a ação foi representada por uma associação de fornecedores de equipamentos de tecnologia. O primo de seu assessor teria figurado na ação apenas como testemunha.

Deputado pode perder direitos políticos e pagar multa
“Mesmo que não houvesse a participação dele, a ação teria sido instaurada, pois quatro das cinco irregularidades não necessitariam de sua intervenção”, alega Dantas. Ela acrescenta que tudo o que foi dito foi comprovado por provas documentais.

A afirmação de que os trechos dos depoimentos colhidos nas investigações do MPF estariam postos de forma diferente na ação judicial também foi posta em cheque. “Nós usamos o procedimento de ‘copiar e colar’ os trechos do depoimento para ação”, assegura a procuradora.

Pena

De acordo com a procuradora, caso Mendonça prado seja julgado culpado, ele poderá sofrer perda da função púbica, perda dos diretos políticos de três a oito anos, além de pagar multa. “A Justiça deverá fazer a dosagem correta”, declara Dantas. Segundo ela, a fase inicial do processo deve ser concluída em dois meses. Ainda deverão ser ouvidos os acusados e o MPF terá a oportunidade de comentar as alegações da defesa.

 


 


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Quanto ao comentário do Sr. José Carlos, eu fico imaginando quantas placas-mãe a administração poderia comprar com a economia de R$ 1.400,00, considerando que o equipamento completo custou R 1.600,00.
Marcos Trindade, 10/24/2008 às 9:42

1 - A prevalecer a tese da ilustre procuradora, a faculdade de revogar uma licitação quando presentes razões de interesse público, conforme reza o art. 49 da Lei nº 8.666/93, virou letra morta, não produzindo mais nenhum efeito. A menos que uma compra estipulada em R$ 3.000,00 por unidade, e realizada com apenas R$ 1.600,00 atente contra a supremacia do interesse da coletividade. Ocorreu afronta ao interesse público ou ao interesse particular de cujo pleito houve a revogaçao?
Marcos Trindade, 10/24/2008 às 9:37

É bom para a sociedade o funcionamento pleno do Ministério Público Federal. É dessa forma que se represa as possíveis más intenções dos administradores e gestores públicos no Brasil. O melhor, garantindo-se o pleno direito de defesa para que o julgamento seja o mais justo possível. Estamos progredindo passo a passo tornando de fato todos iguais perante a LEI. Ter mandato delegado pelo povo não deve significar proteção ou privilégio.
Edson Nunes, 10/24/2008 às 0:8

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