Inicialmente, Edvaldo agradeceu aos aracajuanos e explicou como a sua campanha foi feita, ressaltando que ela foi baseadas nos princípios da ética. O prefeito também afirmou que Aracaju é uma cidade progressista e que vota com a esquerda há muito tempo. Agradeceu à população e aos partidos que o apoiaram.

O governador Marcelo Déda ressaltou a evolução do Partido dos Trabalhadores e o seu histórico como político, avaliando as sucessivas eleições em que foi eleito ainda no primeiro turno. O governador também falou sobre o aumento no número de prefeitos no Estado, que passou de quatro para sete, saudou os 75 prefeitos eleitos ontem, frisando que mesmo que não sejam da base aliada serão tratados respeitosamente.

Durante as perguntas não só o prefeito, mas também o governador tiveram a oportunidade de expor projetos. Edvaldo Nogueira explicou que todas as suas promessas de campanha serão cumpridas na sua próxima administração e ressaltou algumas, a exemplo da ponte que vai ligar o Beira-Rio ao bairro Augusto Franco e da nova entrada de Aracaju, que vai levar diretamente à praia.

"Todos as minhas propostas serão cumpridas", Edvaldo Nogueira

Outro assunto bastante esperando que foi questionado durante a coletiva foi o parquímetro. Sobre isso, o prefeito enfatizou que não irá renovar o contrato com a empresa Vaca Scatena, que termina no próximo ano, quando completará 10 anos. “Não irei renovar o contrato. Vamos avaliar uma outra forma de explorar o estacionamento rotativo no centro da capital. Quero que ele seja mantido, pois o considero um avanço”, falou.

Com relação ao secretariado, enfatizou que mudanças acontecerão, já que os aliados políticos precisarão ser contemplados. Segundo ele, ainda será necessário avaliar essas modificações, mas que o mesmo critério de seleção será aplicado na escolha dos novos membros que atuarão a partir de janeiro.

João Alves

Um dos pontos da entrevista foi o episódio ocorrido ontem pela manhã e que envolveu o ex-governador João Alves Filho e a Polícia Militar de Sergipe. O questionamento girou em torno das

"Ex-governador tentou transformar episódio em crise", Marcelo Déda

afirmações do ex-governador de que Marcelo Déda estaria envolvido no incidente e que o fato teria prejudicado a candidatura de Mendonça Prado. Na sua resposta, o governador falou que as declarações são infundadas e que João Alves teria tentando transformar o episódio em um fato político.

“O que aconteceu foi que o ex-governador tentou transformar isso em uma crise, tentando politizar ao máximo. O policial militar estava tentando realizar o seu trabalho cumprindo determinação da Justiça Eleitoral. A atitude de João Alves mostra que ele tentou transformar aquilo em um exercício de 'vitimologia', no qual, segundo ele, o governador Marcelo Déda é o culpado”, completou.