Eleitor denuncia que não pôde votar |
Erro de mesários pode ter ocasionado o problema |
05/10/2008 - 20:11 |
![](http://www.infonet.com.br/sysinfonet/images/secretarias/politicaeeconomia/Othon_Cardoso_0510.JPG) |
Othon Cardoso | Othon Cardoso de Melo Neto, eleitor da seção 93 da Escola Parque, procurou o Portal Infonet para denunciar que não conseguiu votar neste domingo, 5. Quando chegou à sua seção e assinou o documento que comprova sua presença no pleito foi informado que o seu voto já havia sido computado.
“Achei estranho, porque estava sem o título eleitoral. E ao questionar as pessoas que pudessem me orientar para votar, pois eu estava com minha identificação com foto, eles já sabiam meu nome. E ao assinar os protocolos antes da votação, o mesário falou que já havia registro de votado”, conta. Ele disse que ficou admirado e vai procurar todas as instâncias para apurar o caso.
Conforme relata Othon Cardoso, as pessoas envolvidas com a seção eleitoral alegam que foi erro humano e que o máximo que poderiam fazer era um pedido de desculpas. Explicaram ao jovem que seria protocolado em ata e emitindo ao cartório eleitoral um parecer de liberado, deixando-o quite com a Justiça Eleitoral.
“Não me conformo porque tive que ficar dois meses ouvindo os carros de sons desses ‘políticos’ e na hora que quero expressar meu poder de voto, recebo desculpas”, lamenta.
Erro humano
A juíza eleitoral Patrícia Almeida da 36ª zona, que acompanhou o caso, confirma e diz que não pode fazer muita coisa. "A única coisa que posso fazer é pedir mil desculpas porque, acredito eu, não foi por dolo [intencional]. Foi erro humano. Os mesários trocaram os números e deu a vez de um eleitor, a outro. As pessoas falham e não há como consertar. Infelizmente aconteceu”, explica ela, dizendo que este não foi o único caso, somente de seu conhecimento oito pessoas passaram por esse mesmo problema.
A juíza ressalta que o fato aocnteceu porque os mesários erraram o protocolo. Ela diz que no caderno de assinaturas os números são próximos uns dos outros e que , por conta disso, é pedido o máximo de atenção, dos mesários. "Mas não se pode pedir muito, já que eles estão exercendo aquela função de forma gratuita", diz ela. A juíza acrescenta que o mesário é orientado a observar o título do eleitor e não o caderno de votação para não ter esse tipo de problema. "No caso dele, ele estava sem o título. Realmente, não posso orientar em nada para que ele tome providências”.
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Os erros são pagos com indenização. São muitos os casos deste tipo e a unica pessoa que se deve conversar é o presidente da sessão, este sim tomarpa as providências, pois se assim nao fizer esta cometendo o crime de prevaricação e se este não resolver o caso, fique em dia com a Justiça Eleitoral e a indenização virá, por meios legais e também humano de agir.
Ivanildo, 10/26/2008 às 20:57
esse não foi o unico problema enfrentado por nos eleitores os absurdos como zonas eleitores em andares sem ascesso para deficientes fisicos e idosos impediu que a minha mãe realizasse o direito adquirido da democracia.... isso é ignorancioa e uma forma clara, absurda e deslavada de preconceito.
Rebecca Nunes Prado, 10/6/2008 às 15:27
Querida Fafá da Bahia, vá ser mesário mesário para você ver o que é bom e deixar falar asneiras, concordo que todos tem de ter o seu direito de votar preservado, e que o mesário deve exercer com responsabilidade o seu papel. Porem, na hora da verdade, as coisas são bem diferentes, é um dia muito cansativo e intensdo para o mesário, em que ele passa o tempo todo vendo números e mais números, com filas grandes, reclamaçoes, pressões, e enfim, ERRAR É HUMANO SIM, infelizmente...
lala de Sregipe, 10/6/2008 às 15:4
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